E o PT, para onde vai em 2016?

Petistas já admitem ser difícil manter o mesmo número de prefeituras.

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O PT terá de se reinventar nas eleições do próximo ano para manter, pelo menos, o número de prefeituras conquistadas em 2008. Enfrentando a pior crise política e de credibilidade de sua história, que começou com o escândalo do mensalão e se estende até hoje com as investigações da Operação Lava-Jato, o partido corre o risco de reduzir drasticamente o número de municípios sob seu comando em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. A avaliação parte dos próprios caciques da legenda, a começar pelo ex-presidente Lula, que disse estar o partido abaixo do volume morto.

Em São Paulo, onde os petistas avaliam que o desgaste da legenda é ainda maior

Dirigentes reconhecem que será difícil manter as atuais 68 prefeituras. A principal preocupação do partido e de Lula é com a capital, a maior cidade do país. A gestão de Fernando Haddad é reprovada por 44% dos paulistanos, segundo pesquisa Datafolha de fevereiro. Aliados são pessimistas ao analisar as chances de reeleição.

A principal preocupação do partido e de Lula é com a capital, a maior cidade do país. A gestão de Fernando Haddad é reprovada por 44% dos paulistanos, segundo pesquisa Datafolha de fevereiro. Aliados são pessimistas ao analisar as chances de reeleição.

No Rio o Líder do PT na Assembleia Legislativa , Carlos Minc demonstra preocupação

Com o risco de redução do número de prefeituras do PT. Das 92 cidades, 11 são governadas por petistas, e, segundo o parlamentar, caso o partido não retome antigas bandeiras, não conseguirá eleger nem cinco prefeitos. Minc defende a retomada do diálogo com os movimentos sociais e sindicais e as minorias. Ele ressalta que, entre erros e acertos, o partido não apoiou suficientemente seus prefeitos e deixou de desenvolver políticas públicas.

Em Magé e Guapimirim, o partido deve apoiar candidaturas majoritárias sem apresentar nomes para a disputa do cargo máximo do executivo. Sem representação nos dois legislativos das cidades, o partido dos trabalhadores lutam por espaço na política das duas cidades. Em Magé o partido parece se aliar ao PR, que trabalha em aumentar o número de adesões em torno da candidatura de Renato Cozzolino.

Em Guapimirim, ainda sem decisão quanto a um nome de peso para disputar o pleito em 2016, não há informação do diretório municipal se haverá adesão a coligações e que frente deverá se aliar.

Com o mítico “eu não sabia de nada”, o Partido minou-se com a popularidade de Dilma pós-petrolão e pós-crise econômica – ainda que a população ainda nem tenha sido informada de que a crise de 2015-16 foi causada, justamente, pelo modelo de “distribuir renda” e não produzi-la defendido pelo PT e que lhe conquistou votos até o dinheiro acabar.

Em 13 anos de PT no poder, o Brasil distribuiu sua renda como em nenhum outro período da história registrada pelo IBGE. Todos ganharam. Quanto mais pobre, melhor a evolução.

Foram 129% de aumento real (acima da inflação) na renda dos 10% mais pobres. No decil mais rico, 32%.

Na base da pirâmide, gastos sociais como Bolsa Família e Previdência tiveram forte influência. Mas o trabalho foi determinante para a melhora da renda no período.

Em contrapartida, nunca o Brasil deteriorou tão rápido suas contas públicas; e de modo tão estrutural. Fato que nos leva agora à quase depressão econômica e a um novo retrocesso social.

Rede

Antonio Alexandre, Magé|Online.com 

 

 

 

 

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