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E agora Magé? Sem representatividade em Brasília cidade amarga abandono de obras federais (EDITORIAL)

Rodovias, projetos e novos investimentos não entraram na pauta dos eleitores mageenses.

Apesar dos 453 anos de história, muitas lutas e inúmeras glórias no passado, a cidade parece ainda não entender com clareza os percursos políticos que permeia iniciativas de investimentos da economia centralizadora do poder na distribuição de recursos para os municípios, que de certa forma, passam pelos representantes municipais com mandatos federais, implementar desenvolvimento local.

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Magé abriu mão de eleger no último pleito, um representante para lutar por causas da cidade, por mero desconhecimento dos trâmites burocráticos, que dificultam a aplicação de envio de recursos para promoção de avanços sociais, econômicos e infraestrutura. Atrasadas por décadas, a cidade ainda convive com problemas comparados a países subdesenvolvidos, sem distribuição de água potável e saneamento básico, bairros sem urbanização e polos de pobreza estrema. São anos a fio de abandono e descaso, um município castigado por injustiças sociais, vítima de gerações que acreditam que política serve a debates partidários, enfreamentos de escolhas pessoais e digladiamentos partidários, sem observar o todo, limitando a política na pequenez de discussões midiáticas nas redes sociais.

Perdemos o senso ou nunca o tivemos? A verdade é que vimos bonde passar, assim como no passado, o nosso presente parece estar ausente. 

A delação acima não é crítica destrutiva, jamais, é alerta para gerações mageenses, que lentamente substituí os vícios do passado, imprimindo esperança que dias melhores. O engajamento de participação ativa na política é necessária e importante, embora desprezada por grande parte da população na esfera legislativa, são os parlamentares, sejam eles, municipais, estaduais ou federais, responsáveis pela criação de leis que melhoram a condição de vida dos brasileiros.

Pelo menos cinco personalidades da política local colocaram seus nomes a disposição da população mageense para defender os interesses do município na Câmara Federal, não obtendo nas urnas votos suficientes para credenciar pelo menos um, como interlocutor de nossas reivindicação junto ao Congresso Nacional.       

Chorando o caldo derramado

Os políticos tem nessa relação de observação e responsabilidade para com o município, o mesmo vício por vezes repetido, errando o alvo principal que é priorizar a cidade. A falta de união, de entendimento em torno de um número mínimo de candidaturas aos cargos de deputado, em muito ajudaria a uma ascensão de pelo menos um escolhido para o poder legislativo federal, regra quase impossível no entendimento da política eletiva. A nós, simples eleitores,  resta-nos torcer que um eleito de fora da cidade, que abocanhou os votos da cidade, venha a colaborar de alguma forma aos apelos da cidade abandonada a própria sorte, renegada pelos seus próprios munícipes, que preferem ver sua casa cuidada por seus méritos, entregando a responsabilidade ao acaso e boa vontade externa.

Roguemos a Deus que cheguemos o quanto antes a maturidade da consciência política, sob a pena de comemorarmos outros tantos anos, esquecidos e abandonados, pelos erros sucessivamente repetidos de injustiças contra a nossa, digo de todos, nossa linda Magé.

Mais que um apelo, um grito de alerta! Mageenses , escutai com a voz que sai do coração. 


Antonio Alexandre, Magé/Online.com  

 

 

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