Organização criminosa formada por cinco integrantes atuou, entre 2018 e 2019, em diversos locais do Estado do Rio.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Gaeco, uma organização criminosa formada por cinco integrantes atuou, entre 2018 e 2019, em diversos locais do Estado do Rio com o objetivo principal de furtar, distribuir e revender petróleo in natura, retirado dos dutos da empresa subsidiária da Petrobras.
A investigação para chegar à organização criminosa teve início a partir de relatório de derivação clandestina apresentado pela Transpetro à polícia, relatando o furto de combustível em um dos dutos da companhia. Durante a apuração ficou comprovado que os denunciados financiavam uma organização criminosa voltada para furtar mediante grave ameaça ou violência e para praticar crimes contra a ordem econômica, tais como adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis.
De acordo com as investigações, Marcio Aurelio Luparelli, Rogério Peixoto Gomes e Carlos Henrique Neves da Silva, líderes da organização, eram responsáveis pela dinâmica de escavação e derivação clandestina do petróleo subtraído dos dutos da Transpetro, definindo dias, locais e horários para a subtração e contratando mão de obra para realizar as escavações, retirada e o transporte do petróleo dos dutos, operação conhecida como trepanação. Um dos líderes da quadrilha é o policial militar Marcio Aurelio Correa Luparelli, que está foragido da Justiça.
Já Hugo Ribeiro da Silva e Marcos Vinicius da Silva eram considerados os auxiliares do grupo, atuando nas escavações, subtração e traslado do produto furtado e reportando-se diretamente a Rogério Gomes.