O delicioso “ Vídeo show” perde muito sem um comando mais eficiente.
PUBLICIDADE
Em tempos de rapidez com a informação, não faz sentido o programa apresentar um resumo do que foi exibido na noite anterior. Os mais jovens não vão esperar o “Vídeo show” para ver o que aconteceu, e a turma mais tradicional não tem a menor ideia da “importância” do quarteto que está à frente da atração. Fora isso, falta repertório e experiência às meninas. O delicioso “Meu vídeo é um show” perde muito sem um comando mais eficiente. Chegou a ser constrangedor vê-las com Roberto Bonfim na semana passada. Era nítido que não houve um estudo e uma pesquisa antes de receberem o ator. Elas liam o teleprompter, faziam perguntas, ele respondia e pronto. Por falta de conhecimento, não havia condição de uma conversa mais profunda sobre a carreira do veterano. Dessa forma, o quadro fica sem charme para atrair os telespectadores: sejam eles mais jovens ou da turma que gosta da história da TV.
Atriz foi primeira apresentadora
Tássia Camargo, que fazia sucesso como a sensual Marina da Glória no “Chico Anysio show”, foi a primeira apresentadora do “Vídeo show”. A proposta era recuperar os principais momentos dos 18 anos da Globo, e a atração, que estreou em 1983, era apresentada aos domingos. No ano seguinte, outros atores se revezaram no comando do programa, que já teve 12 apresentadores em 35 anos de existência.