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Entidades de classe da Polícia Civil repudiam projeto de Castro para mudar normas para nomeação de secretário.
Proposta enviada à Alerj abre caminho para que o governador nomeie o delegado Marcus Amim para substituir José Renato Torres, no cargo há menos de um mês.
Entidades de classe que representam policiais civis do Rio de Janeiro divulgaram uma nota de repúdio nesta quarta-feira (18) contra a modificação na Lei Orgânica da Polícia Civil proposta pelo governador Cláudio Castro (PL). Os policiais dizem que a mudança atende a um “capricho pessoal.”
Pela atual Lei Orgânica, para ser nomeado secretário de Polícia Civil, o escolhido tem que ter ocupado o cargo efetivo de delegado por mais de 15 anos.
Assinam a nota o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro (Sindepol-Rj), o Sindicato dos Policiais Civis Estado do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ) e a Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro (Adepol-RJ).
O delegado Marcus Amim é delegado da Polícia Civil há 10 anos, mas já está na instituição desde 2002. Para sua nomeação ser efetivada, é necessário que a Alerj aprove a mudança no estatuto da corporação, o que deve ocorrer ainda esta semana. Como delegado titular, ele comandou a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Delegacia Especializada em Armas Munições e Explosivos (Desarme) e a 27ª DP (Vicente Carvalho). Desde junho ele é presidente do Detran.
