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CASOS DE DENGUE TÊM AUMENTO EM 300% NO RIO DE JANEIRO

De janeiro a outubro desse ano, foram notificados 10.471 casos e 14 mortes pela doença.

Os casos de dengue tiveram um aumento de 300% no estado do Rio de Janeiro de 2021 para 2022. De janeiro a outubro desse ano, foram registrados 10.471 casos e 14 mortes pela doença. No mesmo período no ano passado, houve 2.613 notificações e 4 mortes, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio.

Segundo o secretário Alexandre Chieppe, a maior circulação no estado é dos sorotipos 1 e 2, sendo o último o mais predominante.

“Desde 2019, estamos monitorando a reentrada do vírus tipo 2 da dengue, responsável pela maior epidemia que o estado enfrentou em 2008. Quem nasceu depois desse período não tem imunidade para esse subtipo do vírus. Por isso, temos uma importante parcela da população suscetível, o que pode levar ao aumento da transmissão”, comentou o secretário de Saúde.

Os casos de chikungunya também tiveram aumento de 24% no mesmo período. Segundo os registros no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, nesse ano, o Rio teve 611 casos e nenhum óbito pela doença. No ano passado, também não houve mortes, mas o número de casos foi menor: 492. Já os casos de zika, apresentaram redução de 56,8%.

A dengue é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que também transmite a zika e a chikungunya. Para tentar conter o aumento dos casos, a Secretaria de Estado de Saúde criou um “Plano de Contingência”.

“O plano visa dar uma resposta rápida a uma possível epidemia. Ele também está relacionado com a prevenção à doença. E para isso estamos lançando uma grande campanha de conscientização da população, reforçando a campanha 10 minutos salvam vidas. O mosquito da dengue vive preferencialmente dentro das nossas casas, por isso é tão importante que todos dediquem 10 minutos por semana para eliminar os focos”, disse Alexandre Chieppe.

Entre os principais objetivos do plano estão o monitoramento da circulação viral da Dengue, da zika e da chikungunya em todas as regiões do estado, a identificação das áreas de maior risco, a promoção permanente de mobilização social, a qualificação da assistência para atendimento aos pacientes, a detecção precoce dos casos e a organização da rede assistencial para acompanhamento dos casos na fase crônica.

O programa também estabelece que a vigilância estadual atue auxiliando os 92 municípios do estado na elaboração dos planos de contingência, na investigação dos óbitos suspeitos, na avaliação e na qualificação das práticas assistenciais nas unidades de saúde, no apoio à implantação de salas de situação e centros de hidratação.

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