CARNAVAL DE MAGÉ TEM MAIS UM ÓBITO E JUSTIÇA LIBERA AUTOR DOS DISPAROS

‘Só ficam a dor o sofrimento e a indignação de não haver justiça, no país’. Declarou um parente da vítima.  

Perplexidade e injustiça, são os sentimentos de parentes e amigos do jovem Paulo Victor Barros da Silva, de 27 anos, mais uma vítima do carnaval sangrento da Praia de Mauá, distrito de Magé no estado do Rio de Janeiro.

Paulo Victor estava internado no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, em estado grave vítima de disparos de arma de fogo, que atingiram o tórax, ombro e uma das pernas, resultado de uma briga em pleno carnaval na cidade e passa a ser a terceira vítima por morte violenta. Uma mulher e uma criança de nove anos, também morreram baleados: Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos, e a menina Maria Eduarda Carvalho Martins, de apenas 9, não resistiram aos ferimentos sofridos durante o tiroteio. Entre os feridos, estavam ainda duas gestantes, dois meninos de 6 e de 11 anos e um adolescente de 15 anos. Nenhuma das  vítimas, tinham haver com a briga dos apontados pelos disparos.

Segundo boletim médico, Paulo Victor teve morte por parada cardiorrespiratória, com óbito às 6h25 ontem, terça-feira 21/3, um mês após ser atingido pelos disparos. O registro da morte teve registro na 60ª DP de Campos Elíseos.

Ironia, escarnio e banalização da vida 

O sentimento de perda dos entes queridos, se confundem  grande revolta de parentes e amigos das vítimas com a apuração do caso. Pouco se sabe qual o caminho  que a justiça apura na responsabilização dessa barbárie em evento público, com presença de mais de 50 mil pessoas aglomeradas na orla do balneário da Praia de Mauá.

Flávio Serafim da Silva Junior, Bu.

Se por um lado a celeridade das investigações caminham com passos de formiga, a justiça acelerou em colocar Flávio Serafim da Silva Junior, de 40 anos, novamente nas ruas. Bu, como é conhecido,  teve a prisão revogada pela justiça atendendo pedido do Ministério Público. 

Flávio tem passagens na polícia pelos crimes de receptação e lesão corporal no âmbito de violência doméstica e era considerado evadido do sistema prisional. De acordo com os relatos de testemunhas, ele passou a integrar um grupo paramilitar que atua em Magé.

De acordo com a decisão, Flávio, fica obrigado a comparecer a cada dois meses ao Juízo, e está proibido de sair da comarca de Magé por mais de sete dias sem comunicar à Justiça, além de ficar obrigado a ficar em casa no período noturno e nos dias de folga. Ele também não poderá manter contato com vítimas e testemunhas da investigação.

A População espera das autoridades o mínimo de esclarecimento nesse caso nefasto na cidade de Magé. As apurações de responsabilidade civil, diante de tantas mortes e feridos, não podem passar como meras estatísticas de violência, sob risco de vermos esse filme de terror novamente acontecendo.

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