Brena Luane presa em flagrante por espancar uma criança de seis anos

Mãe de Brena Luane relata fim de semana de terror: “Dava chutes, batia a cabeça dela na parede.”

Em ato de pura covardia e desumanidade, Brena Luane Barbosa Nunes, de 25 anos, foi presa em flagrante por espancar uma criança de seis anos em Porto Real. A mãe de Brena, contou sobre o último fim de semana de terror, que culminou no estado grave da menina.

Rosângela conta que as agressões não eram frequentes, e que o “estopim” para a sessão de tortura foi após a criança ter aberto duas caixas de leite. A mãe da menina, Gilmara Oliveira de Farias, de 28 anos, chegou a corrigir a filha. Mas Brena, companheira dela, começou a agredir de forma descontrolada desde sexta-feira (16).

O namoro de Brena e Gilmara começou pela internet. Em julho de 2020, Brena veio de Duque de Caxias, junto com a filha, na época com cinco anos. “No comecinho, a Brena gostava da menina, pegava ela no colo. Mas agora ela perdia a paciência“, ressalta Dona Rosângela.

Rosângela ainda desabafa que Brena usava um cabo de fibra óptica para bater na menina. “Deu chutes, batia contra a parede. Jogou a menina do barranco de sete metros junto com a mãe. A criança só não foi lá pra baixo porque a mãe dela segurou. Depois disso, ainda bateu mais dentro de casa“.

De acordo com Rosângela, o temperamento de Brena mudava sem motivo. “Ela estava bem, aí ela pedia um pedaço de pau pra bater na menina. Aí juntava a Gilmara e ela pra agredir a criança. Eu falava com a minha mãe: Como eu vou fazer? Se eu denunciar ela vem pra cima de mim“, desabafou.

Depois de três dias sendo covardemente agredida, a menina de seis anos amanheceu na segunda-feira (19) sem reação. “Ela estava mal, não falava, com o olho meio aberto. Muito mole. Com várias marcas na barriga e nas costas“.

No desespero, Gilmara ligou para o Samu. Segundo Rosângela, a mãe da menina chegou a falar para os médicos que caibros (pedaços de madeira) tinham caído na menina, mas Rosângela alertou. “Não fala isso porque ele não vão acreditar. Ela não queria falar a verdade porque a Brena tinha nos ameaçado“.

Rosângela conta ainda que Brena ficava muito agressiva quando ingeria bebida alcoólica. “Ela já me agrediu várias vezes. Já bateu na minha mãe idosa que tem dificuldade de locomoção. Bebeu, acabou, ela se transformava“. Um caso que chamou a atenção foi quando Brena agrediu a própria mãe no meio da rua. Os vizinhos contam que precisaram intervir.

Nesses nove meses que Gilmara e a filha estavam na casa, muitos vizinhos não sabiam da existência da criança. “Nós ficamos surpresos quando ficamos sabendo disso. A gente nem sabia que tinha uma criança morando aí“, disse um vizinho que não quis se identificar.

No bairro de periferia, Jardim das Acácias, a rua é pacata formada por casas populares e muitas crianças. A residência onde a família morava era cercada por terrenos baldios com mato alto. “A gente ouvia a noite barulhos como se tivesse cortando madeira ou pedaços de pau, não imaginávamos que era uma criança sendo agredida“, conta outro vizinho.

Dentro da casa simples de três quartos, cozinha e banheiro. A cama improvisada da menina de seis anos era apenas um colchão no chão. Ao lado tinha uma cama de casal onde uma senhora de 86 anos, mãe de Rosângela, dormia. Ali também aconteciam a maioria das agressões.

Segundo a polícia, a dupla confessou as agressões, que começaram na sexta-feira (16) e se estenderam até a madrugada de segunda-feira (19).

Segundo as investigações, a menina estava agonizando após ser atingida com os cabos e também com chutes.  A mãe, identificada como Gilmara Oliveira de Farias, de 25 anos, e a companheira Brena Luane Barbosa Nunes, de 28, estão presas e devem responder pelo crime de tortura que tem pena prevista entre 2 e 8 anos de prisão, podendo ser agravada ainda em caso de lesões permanentes.

Para os investigadores, a mãe e a companheira dela ficaram no local e não prestaram socorro como forma de dar continuidade ao sofrimento físico e mental imposto à criança. O motivo das agressões ainda não foi informado. A sogra da mãe da criança será responsabilizada por omissão diante das agressões.

Ao todo, oito pessoas já prestaram depoimentos. Além de Gilmara e Brenda, a polícia ouviu também a equipe médica do hospital responsável pelo atendimento da criança.

Uma narrativa de agressividades sem precedentes que ficará a cargo da polícia esclarecer o caso e punir no rigor da lei as injustas incursões de violência contra a menor.


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3 Comentários

  1. eduardo

    vergonha, sabe tomara que os policiais contem o porque delas estarem presas, e assim como a mãe do Henry, tomara que aprendam o que é sofrer, não quer o filho entrega para adoção agora esse papel abominável não podemos permitir.

  2. Gisele Benedito Campos

    Essas duas merecem apodrecer na prisão e ainda será pouco!!!!!!

  3. Duas criminosas miseráveis malditas fazendo isso com uma criança

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