Site icon Rede TV Mais

Bolsonaro novamente desmonta emissora em entrevista política.

Pergunta sobre ditadura, evidencia novo cabo eleitoral de Bolsonaro.

Jornal Nacional, da TV Globo, recebeu nesta terça-feira (29) o candidato Jair Bolsonaro (PSL) para a série de entrevistas que a emissora carioca realiza com alguns presidenciáveis.

PUBLICIDADE

 

Bonner questionou Bolsonaro sobre ditadura nas declarações do vice, general Mourão e perdeu a linha quando recebeu do candidato presidenciável a resposta direta. “A Globo apoiou  o golpe de 64.” A declaração de Bolsonaro provocou reação do Grupo Globo, que novamente decidiu veicular uma nota oficial, em formato de editorial, ao final do programa.

“Eu quero aqui elogiar, saudar a memória do senhor Roberto Marinho. Editorial de capa do jornal ‘O Globo’ de 7 de outubro de 1984, ‘Senhor Roberto Marinho’: ‘Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas ameaçadas pela radicalização ideológica, distúrbios sociais, greves e corrupção generalizada’.

“O senhor Roberto Marinho… O senhor [referindo-se a Bonner ] acha que ele foi um democrata ou um ditador? Eu acabei de falar, por favor, me responda, um democrata ou um ditador?

Bonner e Renata Vasconcelos encerraram a entrevista imediatamente, demonstrando um desapontamento sem precedentes. Na opinião de observadores políticos na internet, a Globo mais uma vez foi colocada em xeque e vai ter que se explicar, pois apoiou o golpe de 1964.

Alguns críticos já comentam que a Globo pode estar a serviço de Bolsonaro as avessas, o candidato parece receber uma ajudinha para meter gols contra a emissora, que vive um momento delicado em seus posicionamentos em relação a política. 

Ao falar de economia, Bolsonaro cita ‘casamento’ e ‘alfineta’ Bonner

Bonner questionou Bolsonaro também em relação a economia, sobre qual seria o plano dele caso Paulo Guedes, escolhido previamente para ser ministro na pasta, decidisse deixar o governo. Outra bordoada!

Bonner, é quase como um casamento. Eu estou namorando o Paulo Guedes há algum tempo e ele a mim também. Nós, Bonner, somos separados. Até o momento da nossa separação, nós não pensamos numa mulher reserva para isso. Se isso acontecer, por vontade dele ou minha, paciência. O que eu tenho do Paulo Guendes neste momento é fidelidade“, disse Bolsonaro.

Bonner, quando nós nos casamos, eu com a minha esposa e você com a sua, nós juramos fidelidade eterna. E aconteceu um problema no meio do caminho que não cabe a ninguém discutir esse assunto, Duvido que esse divórcio com o Paulo Guedes venha a acontecer“, acrescentou.

O presidenciável reforçou o seu programa de armar a população e uma reação mais dura por parte dos militares em confronto com bandidos.

Bolsonaro defendeu ainda, que a questões trabalhistas sejam efetivadas respeitando as leis em vigor, retirando assim, a participação no governo em qualquer interferência nesse sentido. Em relação aos dados apresentados na entrevista, Bolsonaro declarou: “Os dados citados pela jornalista da Globo sobre mortes por homofobia são totalmente contestáveis pois não se baseiam em inquéritos policiais, mas em matérias de jornal. É um desrespeito aos homossexuais que também sofrem com violência mas são tratados como ferramenta ideológica.

Tem ou não tem caroço nesse angu? Sem tem ou não, a verdade é que o candidato caiu nas graças do povão.


Antonio Alexandre, Magé|Online.com