De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o retorno a bandeira verde nas contas de energia reduzirá as faturas em até 20%.
O presidente da república, Jair Bolsonaro, anunciou na última quarta-feira (6), o fim da bandeira de Escassez Hídrica nas contas de luz. A medida que impacta as faturas em R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos será encerrada no dia 16 de abril. Em seu lugar, será aderida a bandeira verde, que não possui cobranças adicionais.
Bandeiras de energia elétrica
As bandeiras são acionadas nas faturas de energia elétrica conforme o contexto em que o país ou a região está vivenciando, além, é claro, do consumo por parte dos cidadãos.
Veja a seguir como funciona a cobrança adicional na conta de luz para cada tipo de bandeira:
Bandeira verde:
Aplicada em condições favoráveis de energia, sem nenhum tipo de acréscimo;
Bandeira amarela: aderida em condições menos favoráveis de geração de energia, acréscimo de R$ 1,874 por 100 kWh consumidos;
Bandeira vermelha:
Acionada quando as térmicas são ligadas, ou seja, condições mais custosas para a geração de energia, acréscimo fixo de R$ 3,971 e outro de R$ 9,492 por cada 100 kWh consumidos;
Bandeira de Escassez Hídrica:
A mais cara do sistema, aderida em condições extremas, acréscimo de R$ 14,20 por cada 100 kWh consumidos.
Redução de até 20% nas contas energia
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o retorno a bandeira verde nas contas de energia reduzirá as faturas em até 20%.
“O retorno da bandeira verde resultará em uma redução média da ordem de 20% na conta de luz do consumidor residencial, o que retrata o compromisso do Governo Federal em garantir o abastecimento energético com competência, segurança e ao menor custo para toda sociedade brasileira”, diz a nota do Ministério.
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