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Bancada feminina encara bate-boca na CPI da Covid

Mesmo sem vaga entre titulares e suplentes, senadoras vão trabalhar em esquema de rodízio para participar das reuniões.

Investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, iniciada em 27 de abril, vêm sendo conduzidas exclusivamente por senadores homens.

Isso ocorre porque os partidos não indicaram senadoras para nenhuma das 18 vagas – entre titulares e suplentes – na comissão que apura “ações e omissões” do governo federal durante a pandemia e o uso dos recursos federais enviados a estados e municípios.

Mesmo sem essas vagas, a bancada feminina conseguiu, graças a um acordo dentro da comissão, que uma representante do grupo possa fazer perguntas aos convidados e convocados durante a investigação. O acerto, no entanto, obriga as senadoras a fazerem um rodízio – isso porque só uma delas pode participar a cada rodada (leia mais abaixo).

Senadores governistas questionaram essa concessão, porque ela faz com que as mulheres sejam as primeiras a falar logo após o relator e “passem na frente” dos titulares. A regra de ter de esperar todos os membros falarem antes de fazer perguntas vale para quaisquer senadores que não integrem a comissão.

As senadoras, no entanto, não poderão apresentar requerimentos nem votar, o que são prerrogativas dos integrantes da CPI.

 Integrantes da bancada feminina:

Simone Tebet (MDB-MS) – líder da bancada feminina no Senado, foi a primeira mulher a concorrer à Presidência do Senado mas perdeu a disputa deste ano para o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que foi eleito com 57 votos – enquanto ela recebeu 21.

Eliziane Gama (Cidadania-MA) – senadora pelo Maranhão, ela protocolou quatro projetos para derrubar os decretos presidenciais que facilitavam o acesso a armas de fogo no Brasil. Ela chegou a dizer que “a hora é de se pensar em vacinas para o Brasil, e não em armas”. Como deputada, causou barulho na CPI da Petrobras, que isentou Dilma, Lula e Graça Foster de envolvimento no esquema de corrupção da estatal.

Leila Barros (PSB-DF) – a parlamentar do Distrito Federal ficou famosa como atleta profissional de vôlei. Pela seleção brasileira, foi medalhista de bronze na Olimpíada de Atlanta-1996 e de Sydney-2000. Eleita em 2018, esta é primeira vez que Barros assume um mandato político.

Soraya Thronicke (PSL-MS) – senadora pelo partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018, Thronicke foi a relatora de um projeto de lei que determina que os custos das prisões têm que ser cobertos pelos próprios detentos.

O Bate-boca

Na sessão de 5 de maio, senadores bateram boca por conta da definição da ordem em que as perguntas poderiam ser feitas para o ex-ministro da Saúde Nelson Teich.

Sem vagas na CPI, um acordo autorizou a participação de senadoras da bancada feminina e o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), autorizou que elas começassem.


Fonte: Portal G1

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