O temor da defesa era é de que, em função do feriado de Carnaval, o goleiro tivesse de esperar a próxima semana para ser solto.
Após seis anos preso, o goleiro Bruno deixou na noite desta sexta-feira a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC). A demora para a soltura do goleiro aconteceu por um erro do Supremo Tribunal de Justiça (STF), que enviou o alvará por engano para a comarca de Contagem, em não de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O temor da defesa era é de que, em função do feriado de Carnaval, o goleiro tivesse de esperar a próxima semana para ser solto.
– Isso não vai existir mais. Decisão da Justiça, do STF, é para ser cumprida. Por isso, esperamos que isso ocorra nas próximas horas – disse mais cedo o advogado do ex-jogador.
Acostumado a atrair multidões nos estádios, poucas pessoas acompanharam o momento em que Bruno, condenado pela morte de Eliza Samúdio, deixou o presídio. Até o fim da manhã, apenas os advogados de defesa e jornalistas estavam no local, além de alguns curiosos.
Depois de conceder habeas corpus para o goleiro Bruno, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), admitiu que sua decisão não foi “politicamente correta”. No entanto, ponderou que o Judiciário deve cumprir as leis, mesmo que o clamor popular ecoe em outra direção.