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ANESTESISTA É DENUNCIADO À JUSTIÇA POR ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Ao menos 44 possíveis vítimas já foram mapeadas pela investigação.

O anestesista Giovanni Quintella foi denunciado à Justiça pela Promotoria de Justiça Criminal de São João de Meriti, nesta sexta-feira (15), pelo crime de estupro de vulnerável. Preso desde a madrugada da última segunda-feira (11), o médico é acusado de abusar de uma grávida durante o parto dela no Hospital Estadual da Mulher, na mesma região. Pelo menos 44 possíveis vítimas de Giovanni já foram mapeadas pela investigação.

Ao todo, 22 pessoas foram ouvidas pela polícia, incluindo possíveis vítimas, familiares e profissionais de saúde. A mulher que aparece no vídeo gravado pela equipe de enfermagem no último domingo (10) ainda deve prestar depoimento.

Nesta tarde, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu sigilo ao processo como forma de preservar a imagem da vítima. Foi requerido ainda uma indenização, em favor desta vítima, de 10 salários mínimos “considerando os prejuízos de ordem moral a ela causados, em decorrência da conduta do denunciado”, como aponta a denúncia.

ANESTESISTA ATUAVA TAMBÉM EM OUTRAS FUNÇÕES

Além de atuar no Hospital da Mulher Heloneda Studart, Giovanni Quintella tem sociedade em uma clínica particular há pelo menos quatro anos. De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, ele já atuou como ginecologista, obstetra e mastologista em pelo menos 12 unidades de saúde do estado.

MEDICAMENTOS USADOS ERAM INCOMUNS EM CESARIANAS

Em depoimento, uma das técnicas de enfermagem do hospital relatou que dentre os medicamentos usados por Giovanni estavam Propofol e Ketamina, incomuns para cesáreas, segundo especialistas.

“Esses sedativos são usados quando você precisa complementar a anestesia, por exemplo, quando você tem uma falha de bloqueio no final da cesariana. A ideia é que essa sedação seja o mais leve possível, você aprofunda de acordo com a necessidade, sempre considerando que deve-se usar a menor quantidade de medicação possível, pelo menor tempo possível. O ideal é que a mãe se sinta sedada o mínimo possível para que ela possa cuidar do bebê nas próximas horas”, explicou o vice-presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetricia do Rio de Janeiro, Renato Sá.

O registro profissional de Giovanni foi suspenso provisoriamente pelo Conselho de Medicina do Rio. O médico está preso preventivamente desde terça-feira (12), no presídio de Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.

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