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Amigos são agredidos por motorista da Uber

Mulher levou socos e teve os ligamentos do braço rompidos. Ao tentar defendê-la, rapaz foi vítima de homofobia e sofreu o mesmo.

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Dois amigos foram agredidos por um motorista da Uber após o mesmo não concordar com o valor de uma corrida, entre os bairros da Lagoa, na Zona Sul, e Tijuca, na Zona Norte, dado pelo aplicativo. Rafael Lundgren denunciou o caso nas redes sociais e publicou imagens da agressão que ele e a amiga Mariana Reis sofreram. Segundo ele, a polícia já foi notificada. Procurada, a Uber informou nesta quarta-feira que o motorista em questão foi suspenso até o fim das investigações e que está colaborando com as autoridades.

Segundo o jovem, o motorista, identificado como Felipe, travou as portas do carro e informou que os levaria de volta ao local de origem da corrida caso não pagassem o valor que ele queria, R$ 45. De acordo com o aplicativo da Uber, o preço a pagar era R$ 7,00. “Certamente por descontos de cobranças indevidas anteriormente”, de acordo com Rafael.

“Ao dizer a ele que pagaríamos o que estava sendo cobrado e que posteriormente a Uber pagaria qualquer parte se houvesse algum erro, ele trancou as portas e disse que levaria a gente até a Lagoa de volta ou outro lugar e teríamos que nos virar pra ir embora. Acelerou com o carro e com medo, destrancamos as portas de trás e saímos. Felipe parou o carro e saiu, gritando que batemos a porta muito forte”, relatou ele.

“Nesse momento, Mariana pegou seu celular para registrar a placa do carro e o rosto de Felipe. Ele partiu para cima dela, deu um soco na mão dele e jogou o celular dela em uma poça. Ao empurrar Mariana, ela caiu na poça, se ralou e rompeu ligamentos do braço, que agora está engessado”, completou.

Segundo Rafael, ao reclamar, indignado, que o homem não poderia bater em uma mulher e que iriam à delegacia, foi agredido e vítima de homofobia. “Ele veio para cima de mim e me deu seis socos na cara e claro, para não perdermos o costume de Brasil, ficou dizendo que eu não ia revidar porque era viado”, publicou o agredido.

Ele e Mariana passaram a noite em hospitais diferentes e prestaram queixa à polícia. Ao contatar a Uber, lhe foi informado que não é possível passar informações do motorista, como placa do carro, por conta da regulação do Marco Civil da Internet, que não permite compartilhamento dos dados.

A empresa não respondeu se está ou pretende adotar medidas para aumentar a segurança dos usuários. Segundo a Uber, para ser parceiro é feita uma checagem de antecedentes criminais e o candidato deve ter registro em carteira de EAR (Exerce Atividade Remunerada) pelo Detran.

Procurada, a Polícia Civil ainda não deu informações sobre o caso.

rede tv +Fonte: Jornal O Dia

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