A vítima deixa dois filhos.
Uma mulher, identificada como Renata Castro, 38 anos, foi executada com pelo menos 14 tiros na porta de casa, na manhã desta sexta-feira na Rua Florêncio Vidal, no bairro Fragoso, em Magé, na Baixada Fluminense. De acordo com as primeiras informações, ela era conhecida por publicar vídeos em suas redes sociais denunciando e criticando a situação da cidade. A vítima era simpatizante da família Cozzolino, que esteve no comando da Prefeitura de Magé em diferentes mandatos.
Em um áudio que circula nas redes sociais, Renata diz irá fazer uma fiscalização no Hospital de Magé, já que é um direito dela como cidadã. Além disso, ela avisa quem tiver disposição para matá-la 30 dias antes da eleição, que o faça.

“Amanhã é uma grande oportunidade para vocês me assassinarem. Quem tiver essa disposição para fazer o assassinato da Renata Castro 30 dias antes da eleição, como fizeram com o P9, como fizeram na Câmara dos Vereadores (…)”.
Em entrevista ao DIA, uma pessoa que preferiu não ser identificada, obviamente foi uma execução política que está mexendo muito com a cidade. Ela era uma pessoa muito querida. Os vídeos que ela fazia estavam viralizando.”
A vítima deixa dois filhos. Hoje, inclusive, era aniversário de um deles. Há seis horas, a aliada da família Cozzolino fez uma publicação para celebrar a data. “Hoje é um dia muito especial e cheio de felicidade! Desejo que a cada manhã Jesus abençoe seus passos e coloque um colorido especial no seu sorriso tão lindo”, dizia a mensagem.
Ainda não há informações sobre quem teria praticado o crime, nem a data e local de enterro de Renata.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) informou que está investigando o caso. “A unidade está trocando informações com a 65 DP (Magé), delegacia da área onde ocorreu o crime, para levantar informações que possam auxiliar na identificação da autoria do crime. Os agentes realizam diligências no momento.”
A princípio, o caso vai ficar a cargo da DH Baixada (homicídio é crime federal), mas a PF está mandando uma equipe à Magé para avaliar se o caso teve conotação política.
Em nota, a PF afirmou que equipes já foram mobilizadas para estarem no local do crime, e que atua “de forma coordenada com a Justiça Eleitoral e acompanhando para verificar desdobramentos”.

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