ALERJ EMPOSSA OS 70 DEPUTADOS ELEITOS EM 2022

A Casa de Leis Fluminense passou por uma renovação de 45,7% de suas cadeiras.

Foram empossados, nesta quarta-feira (01/02), os 70 deputados eleitos em 02 de outubro de 2022. A sessão foi presidida pelo Carlos Minc (PSB), decano da Casa, que iniciará seu 10º mandato. A cerimônia aconteceu no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, no Palácio Tiradentes, antiga sede do Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que passou por uma renovação de 45,7% de suas cadeiras. Trinta e oito deputados foram reeleitos e 32 são novatos. Os deputados se reunirão, nesta quinta-feira (02), às 15h, para a eleição da Mesa Diretora e do presidente da instituição. Para ambos os cargos os mandatos são de dois anos.

A mulheres ganharam uma maior relevância na atual legislatura, representando 21,4% dos políticos eleitos. A diversidade e a inclusão estão representadas por novos deputados, como: Dani Balbi (PCdoB), primeira transsexual; Índia Armelau (PL), autodeclarada indígena; e de Elika Takimoto (PT), autodeclarada asiática; e 24 deputados que não se consideram brancos. Destes, oito se declaram pretos e 16 pardos, além de Armelau e Takimoto. Na Legislatura anterior não havia asiáticos nem indígenas, os pardos eram 14 e cinco se autodeclararam negros.

A maior bancada Casa é do PL, com 17 deputados. Na sequência vêm as bancadas do União BrasilPTPSD e Psol, com 8, 7, 6 e 5 deputados, respectivamente. O PP elegeu 4 representantes, e o Republicanos e o Solidariedade elegeram três deputados cada um. Os partidos com dois representantes na Alerj são:  MDBPDTPSBPROS e PodemosAvantePMNPatriotaAgirPSCPTBPCdoB elegeram apenas 1 deputado cada partido.

O ex-presidente da Casa, André Ceciliano (PT), destacou o trabalho realizado na última legislatura e saudou os novos deputados.

Fizemos uma transição na Alerj após um turbilhão de acontecimentos. Votamos pautas difíceis, exigidas pelo momento de penúria que o Estado viveu até aderir ao Regime de Recuperação Fiscal. Enfrentamos o impeachment de um governador, o primeiro da história do país. Encaramos uma pandemia mundial. Mas não paramos um dia sequer, e aprovamos medidas essenciais ao suporte da população do estado, vulnerável diante do cenário da crise sanitária. A política deve ser um instrumento de pacificação e de construção de um estado e de um país mais justo e igualitário”, afirmou Ceciliano, ressaltando que estará presente na defesa do Estado do Rio de Janeiro.

Carlos Minc, por sua vez, congratulou os colegas e agradeceu a oportunidade de exercer o décimo mandato.

 “Nós temos que celebrar a beleza da democracia. A gente briga, a gente se desentende, mas é uma festa ver todos vocês aqui. É a reafirmação do poder democrático. Quem está aqui foi eleito pelo voto do povo e os novos deputados verão que aqui a gente trabalha em grupo. O Parlamento tem que mostrar ao povo que a gente está à altura da confiança que nos depositaram. Nós temos a obrigação, independentemente das nossas posições políticas e ideológicas, de defender a democracia como um bem maior”, disse Minc.

Presente à cerimônia, o governador Cláudio Castro (PL) declarou que conta com o trabalho de cada deputado empossado para o desenvolvimento do Rio de Janeiro. Em um momento tocante, Castro pediu um minuto de silêncio para homenagear aos ex-deputados Gil Vianna e João Peixoto, que morreram em decorrência da Covid, na última Legislatura.

“Reforço minha disposição e empenho em dialogar com todos os partidos, de qualquer espectro político-partidário. O momento atual pede que nós encontremos uns nos outros o que temos em comum, o que nos une: o nosso compromisso público e dever ético perante ao povo do Rio. Quando Executivo e Legislativo estão organizados e atuam em sintonia, os desafios se tornam menores. A população sempre é a maior beneficiária do entrosamento entre os Poderes”, lembrou o governador.

Deputado Júlio Rocha e deputado Vinicius Cozzolino, eleitos por Guapimirim e Magé  

No juramento, os 70 deputados prometeram respeitar a Constituição, e honrar a confiança neles depositada pela população:

“Prometo desempenhar fielmente o mandato que me foi confiado, dentro das normas constitucionais e legais da República e do Estado, servindo com honra, lealdade e dedicação ao povo do Estado do Rio de Janeiro”. Na sequência, todos foram chamados por ordem alfabética para assinatura do termo de posse.

Além de Cláudio Castro, André Ceciliano e Carlos Minc, a Mesa Diretora foi composta pelo vice-governador Thiago Pampolha (União); o presidente da Câmara Municipal da cidade do Rio, Carlo Caiado (PSD); o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE)Rodrigo Mello; a defensora pública-geral do Estado, Patrícia Cardoso; e o subprocurador de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio (MPE-RJ), Eduardo da Silva Lima Neto. Coube à deputada Martha Rocha (PDT) a tarefa de secretariar os trabalhos da Mesa e fazer a leitura nominal de cada deputado.

Deputados eleitos que tomaram posse na Alerj em ordem de votação: 

Márcio Canella/ União Brasil – 181.274 votos
Douglas Ruas/ PL – 175.977 votos
Renata Souza / PSOL – 174.132 votos
Rosenverg Reis / MDB – 131.308 votos
Dr. Serginho / PL – 123.739 votos
Delaroli / PL – 114.155 votos
Thiago Gagliasso / PL – 102.038 votos
Rodrigo Bacellar / PL – 97.822 votos
Elika Takimoto / PT – 95.263 votos
Giselle Monteiro / PL – 95.028 votos
Danniel Librelon / Republicanos – 80.970 votos
Jair Bittencourt / PL – 75.253 votos
Filippe Poubel// PL – 73.632 votos
Valdecy Da Saúde / PL – 72.250 votos
Samuel Malafaia / PL – 72.056 votos
Flavio Serafini / PSOL – 71.258 votos
Vinicius Cozzolino / União – 70.270 votos
Val Ceasa / Patriotas – 69.034 votos
Bruno Dauaire / União – 68.455 votos
Dani Balbi / PC do B – 65.815 votos
Renato Machado/ PT – 63.803 votos
Tia Ju / Republicanos – 63.373 votos
Fabio Silva/ União – 62.845 votos
Carlos Macedo / Republicadno – 62.495 votos
Delegada Martha Rocha / PDT – 61.767 votos
Lucinha /PSD – 60.387 votos
Brazão / União – 59.971 votos
Índia Armelau / PL – 57.582 votos
Verônica Lima/ PT – 55.738 votos
Carlos Minc/ PSB – 54.942 votos
Andrezinho Ceciliano / PT – 54.851 votos
Renato Miranda/ PL – 54.341 votos
Gustavo Tutuca/ PP – 52.976 votos
André Correa/ PP – 52.352 votos
Anderson Moraes/ PL – 52.313 votos
Márcio Gualberto / PL – 51.856 votos
Rafael Nobre / União – 51.563 votos
Zeidan/ PT – 50.743 votos
Leo Vieira / PSC – 50.569 votos
Dani Monteiro/ PSOL – 50.140 votos
Célia Jordão / PL – 49.680 votos
Claudio Caiado/ PSD – 48.011 votos
Rodrigo Amorim /PTB – 47.225 votos
Felipinho Ravis/ Solidariedade – 47.105 votos
Marina do MST/ PT – 46.422 votos
Dr. Deodalto/ PL – 46.178 votos
Tande Vieira/ PROS – 45.785 votos
Dr. Pedro Ricardo/ PROS – 44.014 votos
Vitor Junior /PDT – 43.958 votos
Dionisio Lins/ PP – 43.627 votos
Carlinhos BNH/ PP – 42.811 votos
Guilherme Schleder – PSD – 42.781 votos
Alan Lopes / PL – 42.720 votos
Otoni de Paula Pai / MDB – 41.932 votos
Luiz Paulo /PSD – 38.159 votos
Franciane Motta / União – 37.873 votos
Filipe RR Soares/ União – 37.473 votos
Chico Machado / Solidariedade – 37.024 votos
Jorge Felippe Netto /Avante – 35.703 votos
Munir Neto / PSD – 35.677 votos
Carla Machado/ PT – 34.658 votos
Eduardo Cavaliere / PSD – 33.688 votos
Giovani Ratinho / Solidariedade – 33.416 votos
Thiago Rangel / Podemos – 31.175 votos
Julio Rocha / Agir – 31.001 votos
Arthur Monteiro / Podemos – 29.968 votos
Professor Josemar / PSOL – 28.409 votos
Jari / PSB – 27.288 votos
Yuri / PSOL – 25.479 votos
Fred Pacheco / PMN – 13.946 votos

*Disputa pela presidência

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) define nesta quinta-feira (1º), em sessão no Palácio Tiradentes, a partir das 15h, quem será o novo presidente da casa, em lugar de André Ceciliano (PT).

A eleição coloca em disputa dois deputados do mesmo partido, o PL, dono da maior bancada da Alerj, com 17 membros, que mostra sinais de racha.

De um lado, Rodrigo Bacellar, conta com o apoio do governador Cláudio Castro, do mesmo partido. De outro, Jair Bittencourt, apoiado por outro correligionário, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na posse dos novos deputados, na quarta-feira (1º), como mostrou o RJ2, o clima de disputa já estava nas conversas no pé do ouvido, em adesivos colados nas roupas dos deputados e até na piada feita pelo deputado Carlos Minc na abertura: “Vamos proceder a votação nominal! Brincadeira…”, disse.

Ambos os candidatos eram secretários de Castro: Bacellar é secretário de Governo, e Bittencourt, de Agricultura.

 

 

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