Países europeus, a nação vê os números da crise sanitária aumentarem e baterem recordes.
Com isso, bares e restaurantes, comércio não essencial e atividades ao ar livre continuarão proibidos. O atual decreto termina no fim de janeiro, mas tanto Merkel como os líderes dos estados estão preocupados por conta do aumento constante nos números e também por causa das novas variantes do coronavírus Sars-CoV-2.
A B.1.1.7 detectada no Reino Unido, por exemplo, já é considerada a principal cepa na Inglaterra por ser rapidamente disseminada. Além disso, as variantes da África do Sul e também do Brasil preocupam.
Há ainda uma discussão sobre a obrigatoriedade de uso das máscaras FFP2, que são usadas por profissionais da saúde e oferecem uma proteção total, em ambientes públicos – como foi determinado na Baviera.
No entanto, o custo da proteção é muito maior do que as de pano usadas pela maioria das pessoas e há ainda o risco de ineficácia, pois é preciso usar a máscara de maneira tecnicamente correta – o que pessoas não treinadas podem não saber fazer.
Ainda haverá mais incentivos para que as empresas continuem a manter em casa os funcionários que puderem trabalhar de maneira remota, além de incentivar uma maior proteção daqueles que vão aos escritórios.
A Alemanha era considerada um dos melhores países na gestão do primeiro pico da pandemia de Covid-19, mas desde novembro, assim como ocorre em outros países europeus, a nação vê os números da crise sanitária aumentarem e baterem recordes.
São 2.064.001 casos confirmados da doença e 47.958 mortes – sendo que, conforme o Instituto Robert Koch, foram 7.141 contágios e 214 falecimentos nas últimas 24 horas. Já os vacinados somam 1.139.297, sendo 91.137 imunizados com a primeira dose e 6.581 com a segunda no último dia.