Este tipo de vulcão é capaz de produzir erupções catastróficas em uma escala mundial.
A coautora do estudo Diana Roman, da Instituto Carnegie para a Ciência, em Washington, disse em um comunicado que sua equipe tem trabalhado bastante para encontrar mais dados, mas no final concluiu que é uma “caldeira nesta região”. Durante o estudo, os pesquisadores analisaram depósitos geológicos, mudanças na área ao longo do tempo, emissões de gases, gravidade, entre outros fatores.
As caldeiras vulcânicas, também conhecidas como supervulcões, produzem as erupções mais catastróficas e, contrariamente aos estratovulcões, estas estruturas subterrâneas gigantescas têm enormes depósitos de magma. Assim, em erupção as caldeiras libertam quantidades gigantescas de lava e cinzas. Em alguns casos, podem até mudar o mapa político do planeta.
Para provar a existência do supervulcão no arquipélago do Alasca, os cientistas planejam realizar mais estudos e, em particular, “dar uma olhada no fundo do mar, estudar rochas vulcânicas com mais detalhes, coletar mais dados sísmicos e gravitacionais e recolher amostras de muito mais áreas geotérmicas.