Alerta da Interpol ajudou a 56ª DP (Comendador Soares) a encontrar o menor de 16 anos e a iniciar as investigações.
Um alerta da Interpol, Organização Internacional de Polícia Criminal, com sede em Lyon, na França, ajudou a 56ª DP (Comendador Soares), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a apreender, na noite desta quinta-feira, um adolescente de 16 anos que planejava um ataque a um colégio, naquela cidade, de onde foi aluno. Ele já fazia tratamento psiquiátrico há dois anos.
A investigação, que começou há dez dias, descobriu ainda que o garoto estava trocando mensagens pela deep web com outras pessoas através de chat de jogos eletrônicos via internet e fez várias buscas na internet sobre armas.
A ação teve apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da Secretaria de Estadual de Educação do Rio.
O adolescente, encontrado em casa, teve o celular apreendido ondem foram encontradas várias conversas em aplicativos indicando o local e a forma como o crime ocorreria. Outros aparelhos eletrônicos foram apreendidos onde havia farto material sobre os massacres ocorridos em outras escolas, como vídeos desses ataques.
“As mensagens trocadas pela deep web são de teor muito forte e há outros envolvidos que estão sendo investigados. Estávamos monitorando o garoto há dez dias e tivemos apoio da Seceretaria de Educação do estado para identificá-lo e apreendê-lo”, explicou o delegado-titular da 56ª DP, André Neves.
Segundo Neves, o rapaz tem um comportamento muito introspectivo e passava dez horas jogando na internet. “Os pais ficaram surpresos e estão muito abalados. O jovem estava sendo acompanhado por um psiquiatra há dois anos”, contou o delegado.
Fonte: Jornal O Dia