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ACIDENTE AÉREO COM 14 VÍTIMAS NO AMAZONAS FOI O COM MAIS MORTES NO BRASIL DESDE 2011

Há 12 anos, a queda do avião modelo Let da Noar Linhas Aéreas em Recife fez 16 vítimas.

O acidente que aconteceu no sábado (16) no município de Barcelos e que matou 14 pessoas é considerado o que registrou mais mortes no Brasil desde 2011. Na época, a queda do avião modelo Let da Noar Linhas Aéreas em Recife fez 16 vítimas. Os dados são da Rede de Segurança da Aviação (ASN) da Flight Safety Foundation.

Quem estava no voo?
O avião levava 14 pessoas: piloto, copiloto e 12 passageiros, todos turistas que iam para Barcelos para pesca esportiva. Não houve sobreviventes. A lista de vítimas não foi oficialmente divulgada pelas autoridades, que vão esperar os exames de reconhecimento dos corpos.

Segundo a lista enviada pela Manaus Aerotáxi para o governo estadual, esses eram os ocupantes do voo:-

  • Euri Paulo dos Santos
  • Fábio Campos Assis
  • Fábio Ribeiro
  • Gilcrésio Salvador Medeiros – dono de pousada em Niquelândia (GO)
  • Guilherme Boaventura Rabelo
  • Hamilton Alves Reis
  • Heudes Freitas
  • Luiz Carlos Cavalcante Garcia
  • Marcos de Castro Zica
  • Renato Souza Assis
  • Roland Montenegro Costa – médico do Distrito Federal
  • Witter Ferreira de Faria
  • Souza – piloto
  • Galvão – copiloto

Uma das vítimas foi o empresário Gilcrésio Salvador Medeiros, 74 anos, dono da pousada Serra da Mesa, em Niquelândia (GO), a aproximadamente 260 quilômetros de Brasília. “Ele se foi de uma forma inesperada, mas estava indo fazer o que mais amava na vida: pescar”, foi postado no perfil oficial da pousada.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) anunciou que cinco das vítimas eram do Estado e terão os corpos transladados pelo governo. “Todos nós lamentamos muito esta tragédia”, acrescentou.

O médico cirurgião Roland Montenegro Costa, que atuou na área de transplantes, também morreu no desastre aéreo, segundo o Conselho Regional de Medicina (CRM) do Distrito Federal.

Outras vítimas era o empresário Marcos de Castro Zica. O prefeito de Mara Rosa (GO), Flávio Moura (PDT), lamentou a morte amigo. “Vai ficar a saudade e a memória da sua alegria, das nossas boas resenhas, das pescas e do cara incrível que foi. Sua generosidade, seu espírito caloroso, um exemplo na família, como profissional e grande empreendedor do agro”, escreveu em rede social.

Neste domingo, os familiares do empresário Fábio Campos Assis usaram as redes sociais para prestar homenagens ao empresário. “O que era para ser um momento de alegria se tornou o pior dos pesadelos. Papito, você sempre foi e sempre será o melhor pai do mundo! Te amarei eternamente”, publicou André Luiz Sandre. “Foi um grande homem, um marido dedicado, um pai exemplar e o melhor sogro que eu poderia ter”, descreveu o genro da vítima, Felipe Vieira

Cinco ex-colegas de trabalho em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, também estão entre as vítimas. Eles eram ex-colaboradores do grupo Algar, empresa de telecomunicações, que emitiu nota de pesar. “A Algar lamenta o acidente ocorrido e confirma que cinco dos ocupantes da aeronave são ex-associados (ex-funcionários).”

Segundo o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (Progressistas), seis empresários mineiros ligados à cidade estavam no avião. Euri Paulo dos Santos, Guilherme Boaventura Rabelo, Heudes Freitas e Luiz Carlos Cavalcante Garcia eram moradores locais, segundo o gestor, enquanto Hamilton Reis e Fábio Ribeiro eram atuantes em nossa cidade.

Guilherme Boaventura Rabelo era engenheiro formado pela Universidade Federal de Uberlândia e dirigia a GJB Engenharia e Empreendimentos Ltda, empresa local. Ele tinha como hobby a fabricação de cervejas e viajava pela segunda vez com o grupo.

Outra vítima de Uberlândia, Euri Paulo dos Santos, era sócio da empresa Moderna Empreendimentos e também diretor operacional da Ensel Engenharia e Serviços Especiais, com atuação na área de telecomunicações.

O empresário Heudes Freitas dirigia a Terra Engenharia. Ex-diretor do grupo Algar, em Uberlândia, Hamilton Alves dos Reis era CEO da HR Consulting e atualmente morava em Franca, interior de São Paulo, mas mantinha negócios na cidade mineira. Fábio Ribeiro, outro morador e empresário de Uberlândia, atuava na fabricação de cervejas artesanais.

Também morador da cidade, Luiz Carlos Cavalcante Garcia, era do conselho deliberativo e foi diretor do Cajubá Country Club. O clube divulgou nota de pesar: “Luiz Carlos era um membro ativo da nossa diretoria, sempre dedicado e presente em todas as ações do clube”, disse. “Seu legado será lembrado com carinho e gratidão”, acrescentou.

 

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