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A partir de segunda-feira, manutenção de viaturas será responsabilidade de polícias

Os militares deverão, por fim, cobrar da empresa, até amanhã, a imediata entrada daqueles que precisarem de reparos.

O governo do estado ficará responsável, a partir de segunda-feira, por manter 1.508 viaturas das polícias Civil e Militar. Somente a PM teria em torno de 2.600 veículos em sua frota total, parte disso sob os cuidados da CS Brasil, responsável pela manutenção e pelo reparo dos carros. Segundo a empresa, o acordo assinado com a Casa Civil estadual terminará amanhã. O corte também foi informado num boletim interno da PM, publicado na última terça-feira.

Assinado pelo chefe do Estado-Maior Geral da PM, coronel Edison Duarte dos Santos Junior, o texto do boletim interno determina que seja facilitado o acesso dos fiscais da empresa aos batalhões, para que sejam feitas as vistorias de encerramento de contrato. Ordena, ainda, que os oficiais retirem das garagens da CS Brasil os veículos que já estejam liberados. Os militares deverão, por fim, cobrar da empresa, até amanhã, a imediata entrada daqueles que precisarem de reparos.

Segundo a CS Brasil, de acordo com o que foi firmado no contrato, todos os veículos com consertos pendentes terão os serviços finalizados e revisados para entrega. A companhia tem garagens na capital (em Ramos), em Duque de Caxias, em São Gonçalo e em Cabo Frio.

O boletim da PM também determina a devolução das viaturas de reserva, pertencentes à CS Brasil, até segunda-feira. Esses carros eram emprestados quando os reparos dos automóveis danificados não eram feitos em até 48 horas. Segundo uma fonte ligada à corporação, os veículos de reserva representariam de 10% a 30% da frota atual da PM.

A CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda. pertence ao mesmo grupo de acionistas da Júlio Simões Logística S/A (JSL), que, no passado, forneceu veículos e deu manutenção na frota da PM. Agora, a empresa alega apenas fim do contrato. Mas, no Diário Oficial de 4 de abril deste ano, o Estado do Rio reconhecia uma dívida de mais de R$ 8,2 milhões com a companhia, no contrato 27/2011.

O governo do estado e as polícias Civil e Militar não informaram se há previsão de renovação do contrato ou de se fazer uma nova licitação. Também não especificaram os tamanhos exatos das duas frotas e não declararam se a manutenção das viaturas voltará a ser feita internamente.

Fonte: Extra