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Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é alvo de busca e apreensão da Polícia Federal.

Ricardo Salles é suspeito de crimes contra a administração pública envolvendo a exportação ilegal de madeira.

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira 19.

Ao todo, são 35 mandados de busca e apreensão na operação Akuanduba, que investiga crimes contra a administração pública envolvendo a exportação ilegal de madeira para os Estados Unidos e a Europa.

Os mandados foram determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além das buscas, a Corte determinou o afastamento preventivo de dez agentes públicos que ocupavam cargos e funções de confiança no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no Ministério do Meio Ambiente.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a decisão também suspende um despacho do Ibama, de 2020, que permitia a exportação de produtos florestais sem a necessidade de emissão de autorizações.​

São alvos também servidores públicos e empresários do ramo de extração de madeira.

Ministro Ricardo Salles aumentou patrimônio em mais de 500% em cinco anos

Salles foi secretário particular do governador tucano e secretário estadual do Meio Ambiente no período de 2012 a 2017. Segundo os promotores, sua fortuna passou de cerca de R$ 1.456.000,00 para aproximadamente R$ 8.800.000,00.

É no mínimo curioso que alguém que percebeu a média de R$ 1.500,00 de rendimentos mensais da advocacia em 2013, antes de assumir o cargo de secretário particular do governador, que não possuía rendimentos superiores a cerca de R$ 12.445,00, líquidos em agosto de 2014, possa ter tido uma variação patrimonial de 604% entre 2012 e meados de 2018, tendo passado 13 meses e meio ( 16/07/2016 a 30/08/2017) exercendo cargo público no qual percebia uma remuneração média de R$ 18.413,42 e estava impedido de advogar”, diz um dos trechos do recurso do MP-SP.

Procurador federal está no comando do instituto desde 16/01/2019

A operação de hoje, foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Salles, o afastamento preventivo de Bim do comando do Ibama e o de outros nove agentes públicos que ocupavam cargos e funções de confiança nos órgãos.

Servidores afastados do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente:

Eduardo Bim
Leopoldo Penteado
Vagner Tadeu Matiota
Olimpio Ferreira Magalhães
João Pessoa Riograndense Moreira jr
Rafael Freire de Macedo
Leslie Nelson Jardim Tavares
Andre Heleno Azevedo Silveira
Arthur Valinoto Bastos, analista
Olivaldi Alves Azevedo Borges

Ao todo, 160 policiais federais cumprem 35 mandados no Distrito Federal, no Pará e em São Paulo, incluindo endereços residenciais do ministro Salles em São Paulo, no imóvel funcional em Brasília e no gabinete da pasta de Meio Ambiente no Pará.


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