Ao lado de Dario Messer, ainda foragido e apontado como o “doleiro dos doleiros”.
Alvo da operação “Câmbio, Desligo” , etapa da Lava-Jato que investigou uma rede de doleiros que lavavam dinheiro para o esquema de Sérgio Cabral , o doleiro Bruno Farina foi preso pela Interpol na noite desta quarta-feira no Paraguai, que cercou a casa dele, no Paraná Country Club, área residencial de luxo na cidade de Hernandarias, perto de Ciudad del Este.
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Ao lado de Dario Messer, ainda foragido e apontado como o “doleiro dos doleiros” , Farina já foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) acusado de formar uma organização criminosa que promoveu a evasão de divisas e lavagem de dinheiro desde a década de 1990. Os doleiros são suspeitos de movimentarem R$ 1,6 bilhão em 52 países.
Depois de preso, ele foi levado ao aeroporto de Luque, na região metropolitana de Assunção, e encaminhado ao Departamento de Investigação de Crimes da Polícia Nacional. Farina deverá ser apresentado às autoridades brasileiras nas próximas horas.
“Não tenho nada a dizer. No Brasil, nunca foi acusado de nada. É uma investigação e vamos esclarecer tudo com o tempo”, disse Farina, de acordo com o jornal “ABC Color“.
Prenda-me se for capaz
Farina fazia parte de uma longa lista de foragidos da Lava-Jato que, ao que tudo indica, estão fora do país. São 17 investigados que desapareceram de cena , passando à condição de foragidos desde que o juiz Marcelo Bretas , titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, assinou os seus pedidos de prisão.
Da relação, só há certeza sobre o paradeiro de três deles: Arthur Soares, o Rei Arthur, empresário que o governo americano reconheceu estar em seu território, e Felipe Paiva e José Carlos Lavouras, ambos refugiados em Portugal por terem cidadania lusitana.
Fonte: Jornal Extra