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População protesta contra paralisação das obras da Rodovia 493 Magé-Manilha

Moradores fizeram um protesto na Rodovia BR-493, que liga Magé a região de Manilha nesta quarta-feira (14).  A previsão para o término da obra era julho de 2017.

As obras de duplicação da Rodovia 493 que liga a cidade de Magé a Manilha, abandonadas a mais de um ano, foi motivo de protestos e reivindicação de moradores das cidade de Magé e arredores.

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O péssimo estado das condições da rodovia, assaltos e perigo eminente de acidentes, mobilizou a população, que reuniu grande contingente de moradores, contando com a solidariedade de motoristas que passam diariamente pela estrada, arriscando a vida das pessoas, em um desafio infinito pelo descaso do poder público federal, que abandonou a as obras.

A obra vinha sendo constantemente acompanhada pelo suplente e deputado federal Zé Augusto Nalin, que recentemente foi as redes sociais apontar os problemas existentes na rodovia e solicitar ao governo federal que retome as obras com urgência. Embora não reeleito no último pleito eleitoral, Zé Augusto declarou que retornará a casa de leis em Brasília para rever a liberação do projeto, que tem verba dirigida para a realização da empreitada. “Vou continuar fazendo meu trabalho, moro, vivo e quero ver o progresso da minha região, o mandato ajuda a trazer melhoras, mas o grito da população é maior que o poder.” Declarou Nalin.

Planejada para facilitar o deslocamento de veículos pesados, diminuindo assim, os congestionamentos nas principais vias do Rio de Janeiro, a Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, conhecida como Arco Metropolitano que compreende a BR-493 e parte da BR-116, que liga as cidades de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí, vive um estado de abandono.

No trecho Magé-Manilha, as intervenções começaram com mais de seis anos de atraso, em agosto de 2014 e tinha como previsão para término, julho de 2017. Mas o cronograma não foi respeitado, e a região sofre com o descaso do Governo Federal.

Desde 2017, moradores de Itambi e adjacências questionam as obras, já que o projeto executado até então não previa agulhas de acesso da estrada às vias marginais, passarelas, retornos nem novos trajetos para ônibus. A população também se preocupa com possíveis inundações, devido ao assoreamento de canal do Rio Itambiçu.

Problema causa engarrafamentos diários

Mas não são apenas os moradores que sofrem. Quem precisa acessar o trecho enfrenta muitos buracos que dificultam o tráfego causando longos engarrafamentos. A poeira densa também prejudica a visibilidade que aumenta o risco de acidentes.

Essa estrada é uma vergonha. À noite, a situação piora porque não tem iluminação e ficamos vulneráveis, já que é preciso diminuir a velocidade. Se não redobrar a atenção, é fácil se acidentar aqui. Com todo o dinheiro investido, eu teria feito 10 estradas como esta”, disse o caminhoneiro Paulo Ramos, de 42 anos.

O percurso total deveria ter 145 quilômetros, mas apenas 71 quilômetros de rodovia foram inaugurados, em 2014 (entre Itaguaí e a BR-040), com custo de R$ 2 bilhões. Os gastos que incluíram, iluminação com energia solar, chamaram a atenção do Tribunal de Contas do Estado do Rio, que constatou sobrepreço.

As obras de duplicação da Rodovia BR-493/RJ entre Manilha e Santa Guilhermina foram paralisada por conta do contingenciamento financeiro e orçamentário. Entretanto, para manter a trafegabilidade da via, está sendo firmado um novo contrato de manutenção/conservação, para que o leito estradal que se encontra em utilização pelos usuários se mantenham em condições ideais de uso.

O que não saiu de acordos e promessas a população, e a cada dia, a situação se apresenta mais caótica. 


Antonio Alexandre, Magé Online.com 

 

 

 

 

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