Os pais do estudantes, que são médicos, estão vindo de Sorocaba, em São Paulo, onde moram.
O estudante do terceiro período de Medicina Altamiro Lopes dos Santos Neto, de 21 anos, foi preso por policiais militares do 20º BPM (Mesquita), na noite desta segunda-feira, por suspeita de ter assassinado a namorada, Patrícia Mitie Koike, de 20. O crime aconteceu em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense. O acusado ainda tentou fugir do cerco da PM, mas acabou sendo alcançado.
Eram por volta de 21h quando os policiais, que faziam um patrulhamento, foram chamados por testemunhas que viram Altamiro ao volante de um Nissan March, com uma mulher muito machucada a seu lado, na Rua Doutor Barros Júnior, no Centro de Nova Iguaçu. O carro estava parado num porto de gasolina. Os PMs seguiram para o local e viram o estudante deixando o local, já próximo a um viaduto.
Quando conseguiram alcançar o carro, os agentes encontraram Patrícia desmaiada e com marcas de agressão. Já Altamiro, de acordo com relato dos policiais militares, “parecia desorientado”. O jovem recebeu voz de prisão no local. Já Patrícia foi levada pelos PMs, dentro do próprio Nissan, para o Hospital Geral de Nova Iguaçu. Ela chegou morta à unidade.
Altamiro foi levado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), assim como seu carro. O veículo passou por uma perícia. Na especializada, o jovem contou que ele e Patrícia haviam discutido na casa onde moravam, no Bairro da Luz. Altamiro disse que, durante o bate-bica, agrediu Patrícia e depois tentou socorrê-la.
Mas, no caminho do hospital, ainda de acordo com a versão do universitário, a jovem teria começado a tremer, o que fez com ele parasse no posto de gasolina para pedir ajuda. Os frentistas, ao se aproximarem do Nissan, acharam que Patrícia já estava morta. A PM foi, então, chamada.
Altamiro foi submetido a exame toxicológico, que não constatou a presença nem de álcool nem de drogas em seu organismo. De acordo com os investigadores, os jovens se conheciam desde o Ensino Médio e moravam juntos havia um ano e meio. Os pais do estudantes, que são médicos, estão vindo de Sorocaba, em São Paulo, onde moram. Já a família de Patrícia está no Japão.
Fonte: Jornal Extra