Marielle Franco: O que as investigações revelam até o momento

O que se sabe até agora sobre a morte da vereadora e de seu motorista.

Vereadora Marielle Franco – motorista Anderson Pedro Gomes
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) que investigam o assassinato da vereadora Marielle Franco do (Psol), acreditam que os responsáveis pelo crime já sabiam o lugar exato que a parlamentar ocupava dentro do carro:  no banco traseiro à direita. Segundo agentes da especializada, os disparos foram feitos de trás para frente do veículo e entraram pela janela lateral traseira. Por estar na linha de tiro, o motorista Anderson Pedro Gomes também foi alvejado e morto.

O carro, um Chevrolet Agile branco, tem vidros escurecidos e nada foi levado. A principal linha de investigação é a de execução.

Agentes da Polícia Civil apuram se houve a participação de um segundo veículo no crime que terminou com a morte da vereadora e do motorista. Essas informações foram publicada pelo Portal G1, no início da madrugada da sexta-feira 15/03.

Carro da vereadora com marcas de tiro e vidros estilhaçados foi levado para a DH, após perícia inicial

Os agentes encontraram nove estojos no local do crime. A assessora de imprensa de Marielle, que estava sentada ao seu lado no banco traseiro, foi atingida por estilhaços. A polícia já sabe que os disparos partiram de uma pistola 9mm. Três dos disparos atingiram a vereadora e outros quatro, o motorista. Peritos da DH acreditam que o atirador tenha usado uma pistola com kit rajada, capaz de fazer disparos em série.

A polícia também já arrecadou imagens de câmeras de segurança do trajeto percorrido por Marielle ontem. Os agentes concluíram que o veículo onde estava a vereadora foi perseguido por cerca de 4 km até o local do crime. O carro onde estava o atirador é um Cobalt prata. Policiais militares no local informaram que um carro teria emparelhado com o da vereadora, e os ocupantes abriram fogo, fugindo em seguida. A janela à direita no banco de trás, onde estava Marielle, ficou completamente destruída.

De acordo com peritos da DH, os disparos foram feitos a, no máximo, dois metros de distância. O crime aconteceu na esquina das ruas Joaquim Palhares e João Paulo I.

Na noite desta quinta-feira, após o velório e o enterro de Marielle e Anderson, uma multidão protesta no Centro do Rio contra a morte dos dois. Os manifestantes ficaram
cerca de uma hora fazendo discursos nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) antes de seguirem pela Avenida Primeiro de Março e chagarem até a Candelária.

Câmeras do Centro de Operações Rio mostram que, momentos antes do crime, o veículo onde estaria o assassino trafegava colado a outro, na mesma velocidade.


Ponto cego

O fato de a execução ter ocorrido num trecho da Rua Joaquim Palhares em que não há câmeras pode ser um indício de que os criminosos estudaram o local em que fariam a abordagem ao carro de Marielle.

Duas posturas

Apesar das diferenças políticas, o deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ) foi ontem ao velório de Marielle Franco (Psol) na Câmara Municipal. Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) postou no Twitter: “Se você morrer, seus assassinos serão tratados por suspeitos, salvo se você for do Psol, aí você coloca a culpa em quem quiser, inclusive na PM”.

Questionamento

Do ator Humberto Carrão: “As grandes mídias estão tratando o assassinato de Marielle e Anderson como o ‘primeiro grande teste’ para a intervenção federal no Rio e não como um dos grandes sinais do que vem junto com a intervenção.”

Último ato

Anteontem, no dia que Marielle seria assassinada, a página 39 do Diário Oficial da Câmara foi quase toda dedicada a mudanças em seu gabinete. Três pessoas foram exoneradas; outras três mudaram de cargo entre elas, a sobrevivente que estava no carro com Marielle.

A Polícia Civil identificou a placa de um segundo veículo suspeito de participar do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes durante a noite da última quarta-feira (14). Câmeras flagraram o veículo parado por duas horas em frente ao local onde a vítima estava previamente participando de um evento. Segundo Zeca Borges, diretor do Disque-Denúncia, já foram recebidas 10 ligações. Além disso, duas testemunhas já foram ouvidas, sendo uma delas a assessora da vereadora que estava no veículo no momento da ação e que foi atingida de raspão. Ainda de acordo com a perícia, a arma utilizada é de uso exclusivo da polícia e das Forças Armadas.


Magé|Online.com 

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