Na posse, Jungmann critica classe média que financia crime consumindo drogas.

O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira que a intervenção federal no Rio de Janeiro é “democrática” e disse que os esforços não ficarão restritos ao Estado, admitindo interferência em outros locais. Nesta quinta-feira, ele se reunirá com governadores para discutir ofensivas integradas para tentar ajudar também outros estados críticos. Na posse do novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o presidente negou que esteja avançando sobre a competência dos estados e defendeu a integração da União e dos entes federados.
Só chegamos à intervenção parcial no Rio porque ela é parcial e democrática, democrática porque amparada pelo texto constitucional. E é uma intervenção civil, ela enaltece o diálogo e vai numa linha de quem despreza o autoritarismo afirmou o presidente, que acrescentou:
Essa pasta nasce de uma constatação inescapável: que o crime só se fortalece com a fragmentação dos esforços do poder público. Vários esforços isolados é uma coisa, esforços coligados, todos trabalhando juntos, os poderes e sociedade civil, você consegue combater.

Em meio às ofensivas para que Michel Temer seja candidato a presidente nas eleições de outubro, o peemedebista se comparou a Jungmann, afirmando que ele não está deixando a vida política ao assumir a pasta, como o ministro disse em seu discurso de posse, e sim entrando cada vez mais nela, já que comandará a pasta responsável pela segurança pública.
Eu penso eu que você se introduziu cada vez mais na política. Você apanhou hoje uma das mais nobres tarefas da política. Você não abandona a vida política, você está mais intensamente nela. Fosse assim, eu teria abandonado a vida política quando vim para cá discursou Temer.
Fonte: Jornal Extra
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