Operação mira em ex-policiais por roubo milionário

Entre os investigados pela ação estão um ex-policial civil, outro da ativa e um ex-agente da PF.

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As Polícias Civil e Federal deflagraram nesta segunda-feira a Operação Fênix, que tem como objetivo o cumprimento de quatro mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão pelo roubo milionário sofrido pelo empresário Miguel Ângelo Santos Jacob, de 57 anos, cerca de um mês antes de ser assassinado, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Entre os investigados pela ação estão um ex-policial civil e outro da ativa, um ex-agente da Polícia Federal e uma quarta pessoa.

Participam da operação 80 policiais civis e 20 policiais federais. Eles são acusados de invadirem a mansão da mãe de Miguel, em um condomínio de luxo na Barra, e roubarem cerca de R$ 33 milhões (entre dólares e euros) que ele havia guardado lá.

Segundo o delegado Fábio Cardoso, a ação pode ter motivado a morte do empresário para tentar encobrir o crime. Cerca de um mês após o roubo, no dia 6 de abril, Miguel estava em seu carro, acompanhado pela mulher, depois de deixar os filhos na escola, quando foi alvejado por um homem. A mulher de Miguel também foi vítima do atentado, mas conseguiu ser socorrida com vida e receber atendimento.

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A Corregedoria da polícia informou que todos os agentes envolvidos foram demitidos da corporação. A Delegacia de Homicídios busca ainda identificar outras pessoas que possam ter algum envolvimento no roubo e no homicídio sofridos pela vítima. As diligências estão em andamento.

Empresário foi condenado por vender remédios falsos 

O empresário Miguel Ângelo Santos Jacob foi condenado a 11 anos e oito meses de prisão, acusado de participar de uma quadrilha que fazia um esquema de falsificação e venda de remédios para de câncer. Ele era o dono da empresa que fazia a distribuição do remédio Glivec, usado no tratamento de leucemia.

O grupo falsificava o medicamento, cuja caixa chegava a custar R$ 10 mil. O remédio não possuía o princípio ativo do original e, segundo os especialistas, podendo colocar os pacientes em risco. A quadrilha foi descoberta em 2007, em investigação da Polícia Federal, após médicos do Rio Grande do Sul e da Bahia denunciarem o caso à Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Em sua decisão, o juiz da 32ª Vara Criminal da capital, Alexandre Abrahão, aplicou a pena de 10 anos de prisão a Jorge Otto Quaresma, Carlos Fernando Ferreira de Oliveira e Dhair Fernandes Filho.

O processo correu no Rio porque os medicamentos falsificados saíam da distribuidora Nova Vitória, que fica no estado. Condenado com a maior pena, Miguel Ângelo era o dono da empresa. De São Palo, Dahir Fernandes Filho vendia o remédio para ele. Outra distribuidora localizada no Rio, a Onconel, também comercializava o medicamento falsificado. O dono desta última era Carlos Fernando. Já o outro membro do grupo, Jorge Otto, era responsável pelas comercializações.

001Fonte: O Dia

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