Operação da Civil deixa 3 mortos e presos

A ação tem o objetivo de prender dois suspeitos de assassinar o soldado da Força Nacional.

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A operação da Polícia Civil na comunidade da Vila do João, no Complexo da Maré, na Zona Norte, teve três suspeitos mortos e três presos, na manhã desta terça-feira. A ação tem o objetivo de prender dois suspeitos de assassinar o soldado da Força Nacional de Segurança Hélio Andrade, na última quarta-feira.

Os criminosos procurados foram identificados como Thiago da Silva Folly, o TH, de 27 anos, e Alexandre Ramos do Nascimento, o Pescado, de 28 anos, e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. O Disque-Denúncia já oferecia recompensa de R$ 2 mil por informações que levem às prisões deles. A operação conta com 145 agentes da Delegacia de Homicídios (DH-Capital) e com o apoio da Divisão de Homicídios, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), além de dois blindados.

Com os mortos foram apreendidas três pistolas calibre 9mm. Elas serão periciadas para descobrir se foram usadas no crime contra o soldado da Força Nacional. Dos três presos, um tinha mandado de prisão pendente e foi flagrado com um carro roubado. Foram apreendidos também crack, maconha, cocaína, LSD, rádios transmissores, carregadores, dinheiro, cadernos de contabilidade e um cordão de ouro.

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O carro da Força Nacional onde o soldado e outros agentes estavam foi fuzilado por criminosos na última quarta-feira, depois de entrar por engano na Vila do João. Hélio, que era da Polícia Militar de Roraima, ainda chegou a ser levado para o Hospital Salgado Filho, mas morreu no dia seguinte. O corpo do policial chegou no domingo ao estado de Roraima, onde foi velado até a segunda-feira a tarde, quando foi enterrado no final do dia.

Três militares da Força Nacional estavam no carro atacado por traficantes. Militares do Exército e um taxista auxiliaram no socorro das vítimas. O capitão Allen Marcos Rodrigues Ferreira, do Acre, foi atingido por estilhaços no rosto, levado ao Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, foi liberado em seguida. A dupla estava ainda acompanhada do soldado Rafael Pereira, do Piauí, que não se feriu, mas ficou em estado de choque.

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Fonte: O Dia

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