Morre mulher de pré-candidato a vereador morto na saída de shopping

Andrea Ornelas Claudino estava internada desde a última quarta-feira, dia do ataque.

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Morreu, na tarde deste domingo, Andrea Ornelas Claudino, de 30 anos, baleada durante o ataque que acabou na execução de seu marido, Denivaldo Meireles da Silva, de 41 anos, na saída do Caxias Shopping, na Baixada, na noite da última quarta-feira.

Ela deu entrada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, em estado grave, e ontem acabou não resistindo. A direção da unidade não deu detalhes sobre o seu óbito. O filho do casal, de 8 anos, estava no banco de trás do carro e presenciou o ataque criminoso, mas não ficou ferido. O carro foi atingido por, pelo menos, 14 tiros, e os atiradores usavam camisas da Polícia Civil.

Uma familiar de Andrea usou o Facebook para lamentar a sua morte, após dias de luta para viver. “Porque me deixou minha Tia Déia? Tanta vida pela frente… Tudo se perdeu, um pedaço de mim se foi com você. Queria ter você mais um pouquinho. Eu sei bem que a saudade será sempre uma visita constante, Deus agora tem você em Seus braços, mas eu terei você eternamente em meu coração. Hoje vivo um dos dias mais tristes da minha vida, pois você partiu para sempre! Ficam as lembranças, a saudade e o amor eternos. Lágrimas nos olhos, coração apertado e sufoco no peito lhe digo o último adeus… Dói o corpo e a alma, saber que se foi para sempre”, escreveu. Ainda não há informações sobre o sepultamento de Andrea Ornelas.

Suspeitos de matar homem usaram munição restrita às forças de segurança

Os criminosos que assassinaram Denivaldo na saída do estacionamento de um shopping em Duque de Caxias, na noite de quarta-feira, com a mulher e o filho de 8 anos, tinham uma técnica e usaram munição restrita às forças de segurança. A afirmação é do delegado Giniton Lages, da Divisão de Homicídio da Baixada Fluminense (DHBF). A vítima, que trabalhava como segurança e era pré-candidato a vereador no município, tinha ido ao cinema com a família e morreu no local. O carro foi atingido por, pelo menos, 14 tiros.

Vídeo gravado por câmera de segurança mostra que dois assassinos usavam camisas com o nome da Polícia Civil. “Pela violência empregada não há dúvidas de que foi execução. Foram muitos disparos. Eles não estavam nem preocupados se acertariam a criança e a mulher dele. Na imagem está nítido que não usavam capuz porque eles contam com a impunidade”, disse Giniton Lages. O delegado, porém, ressaltou que não é possível dizer que os criminosos eram policiais. “Essas camisas são vendidas e ainda precisamos investigar mais para saber se a camisa é verdadeira ou falsificada”.

RedeFonte: O Dia

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