O disparo foi feito por uma pistola calibre 9mm.
A Polícia Civil já sabe que a arma usada para matar a médica Gisele Palhares, de 34 anos, é de uso restrito das Forças Armadas. O disparo foi feito por uma pistola calibre 9mm. A descoberta foi feita após perícia realizada no local do crime por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o crime.
A médica foi morta em um trecho da Linha Vermelha onde Gisele que fica na divisa entre o município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e o bairro da Pavuna, na Zona Norte do Rio. Essa parte da via não tem câmeras. O delegado Giniton Lages, titular da especializada, disse ainda que imagens feitas em outros trechos da via mostram o carro da médica, uma Land Rover, trafegando com outros veículos atrás. Na tarde desta quarta-feira, agentes da DHBF fizeram uma nova perícia no local onde Gisele foi encontrada baleada. O carro dela foi levado até o local.
– Sempre é importante voltar a cena do crime. Sempre é importante coletar o maior número de provas técnicas. Recolocamos o veículo no local do crime para tentar compreender a dinâmica, e tentar buscar a altura do atirador e buscar o padrão de comportamento a cada disparo – afirmou Giniton.
A Land Rover prata de Gisele tem três marcas de disparos na lataria. Uma na lateral, do lado do motorista, outra na mala e uma no parabrisa, da bala que estilhaçou o vidro e acertou a jovem na cabeça. A polícia trabalha com a possibilidade de que a médica tenha sido morta numa tentativa de assalto, mas não descarta uma execução.
– Crimes como esse não podem passar em branco. Tem que chocar. E as pessoas não podem se permitir presenciar (esse tipo de ação criminosa) e não auxiliar a polícia. Pessoas que praticam esse crime, principalmente se estivermos falando de latrocínio, contam com o medo das testemunhas – afirmou o delegado.