Matéria do Globo Repórter revela a recuperação de cerca de 85% da Lagoa de Araruama, destaca o turismo emergente em Araruama e aponta os próximos desafios para a estância que se prepara para voos internacionais.

A cidade de Araruama e toda a região dos Lagos ganharam recentemente um importante holofote nacional-e-mundial com a exibição, na sexta-feira, 14 de novembro de 2025, da edição especial do programa Globo Repórter dedicada à Lagoa de Araruama.
Recuperação ambiental
A reportagem mostrou que a Lagoa de Araruama — considerada a maior lagoa hipersalina em estado permanente no mundo. — estava praticamente “morta” no início dos anos 2000. Hoje, segundo a matéria, cerca de 85% de sua extensão está recuperada, com águas limpas que voltaram a atrair fauna como aves migratórias, cavalos-marinhos e peixes.
Além disso, foi destacado que houve uma redução de aproximadamente 80% nas internações relacionadas à falta de saneamento básico na região da lagoa.
Por outro lado, ainda persiste um problema grave: entre 15% e 20% da lagoa permanece com dificuldades — devido ao despejo de esgoto doméstico sem tratamento — o que afeta comunidades ribeirinhas e o equilíbrio ecológico.

Turismo e economia
Para Araruama, esse destaque nacional – e internacional, dado que o canal da Globo está distribuído em mais de 130 países em quatro continentes – representa uma enorme oportunidade de impulsionar o turismo.
A reportagem evidenciou novas formas de uso e valorização da lagoa: práticas terapêuticas como yoga e canoagem, reutilização de lodo de estações de tratamento transformado em tijolos ecológicos, e até escamas de peixe que viraram biojoias por artesãs locais.
Sinais claros de que a lagoa está se transformando não apenas em patrimônio natural recuperado, mas em ativo econômico e cultural para a região.

A cidade de Araruama em destaque
Araruama se coloca como pivô dessa nova fase: não apenas a lagoa passa por renascimento, mas a cidade vem se revelando “um lugar com potencial turístico sem precedentes”, sustentado por investimentos públicos em turismo sustentável, boa gastronomia, praias charmosas, passeios e lazer diverso.
O programa reforça que, ao mesmo tempo em que a recuperação avança, a cidade e a região ainda têm “parte da estrada a percorrer” — por exemplo, na ampliação de rede hoteleira e na adaptação das pousadas para atender a uma demanda maior de turistas em nível nacional e internacional.
Fatos e dados de base da reportagem
A lagoa abrange seis municípios e impacta diretamente mais de 600 mil pessoas.
Já foi símbolo de degradação ambiental (“morta”) e passou por processo de ressurgimento.
Histórias de comunidades, pescadores, artesãs, praticantes de terapias na lagoa marcaram o conteúdo da matéria — destacando que se trata de “histórias de pessoas que trabalham diariamente para devolver a vida às águas e garantir que futuras gerações possam usufruir de um ambiente equilibrado”.
A lagoa também carrega profunda expressão histórica: já foi centro do comércio de sal, território indígena (Tupinambás) e abriga organismos pré-históricos que ajudam a entender a origem da vida.

Araruama na Rota do Sucesso
Esse momento representa uma plataforma estratégica para Araruama investir em:
Ampliação de hospedagem (pousadas, hotéis, redes de médio porte) para acomodar fluxo crescente de turistas nacionais e estrangeiros.
Parcerias com iniciativas de turismo sustentável: passeios náuticos, wind-surf, kitesurf (já que a lagoa tem excelentes condições para esportes náuticos)
Valorização da cultura local, pesca artesanal, gastronomia típica e ecoturismo da lagoa e entorno.
Comunicação internacional, posicionando Araruama como destino global: o fato da matéria veicular em rede nacional/internacional é excelente “porta de entrada”.
Manutenção rigorosa da qualidade ambiental: pois a recuperação ainda não está concluída e o turismo sustentável exige que o patrimônio natural seja protegido com zelo.
A própria Lagoa de Araruama — hipersalina, grande extensão, perfeita para esportes náuticos e turismo lento.
Esportes náuticos: wind-surf, kitesurf, canoagem terapêutica.
Praias lacustres das margens da lagoa — como a Praia do Hospício em Araruama.
Cultura da pesca artesanal, turismo de experiência, comidas típicas.
Turismo sustentável ligado à recuperação ambiental (visitação consciente, observação de fauna, etc).

Em resumo: a reportagem do Globo Repórter não só mostra uma excelente história de recuperação ambiental, mas também abre uma janela promissora para Araruama e a Região dos Lagos como destino turístico de impacto — nacional e internacional. Agora é o momento de consolidar essa visibilidade com infraestrutura, sustentabilidade, e marketing inteligente.
No todo apresentado, fica nossa admiração pelos profissionais da produção bombástica do Globo Repórter, pela qualidade e profissionalismo apresentados.

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