GOVERNO FEDERAL AGE RÁPIDO E IMPORTA ANTÍDOTO CONTRA CASOS DE METANOL NO PAÍS

Distribuição nacional do medicamento será coordenada pela pasta da Saúde, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, neste domingo (5), a importação excepcional de 2.600 frascos de fomepizol, medicamento usado como antídoto nos casos de intoxicação por metanol uma medida emergencial diante do aumento de casos suspeitos em diversas regiões do país. 

O pedido foi formulado pelo Ministério da Saúde, que adquiriu 2.500 frascos, enquanto o fabricante doou 100 unidades. A importação ficará a cargo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Até o momento, o medicamento não tem registro no Brasil, o que torna essa autorização especial fundamental para o enfrentamento da crise.

Panorama da crise e ações em curso

  • O surto de intoxicações por metanol está sendo monitorado com crescente preocupação: já são mais de 200 casos suspeitos nacionalmente, com pelo menos 16 confirmações até o momento.
  • Em paralelo, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de etanol farmacêutico  outro antídoto utilizado no tratamento dessas intoxicações enviando 580 ampolas para cinco estados (Bahia, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).
  • O presidente da pasta anunciou a aquisição de 12 mil unidades de etanol farmacêutico e 2,5 mil de fomepizol, como parte do enfrentamento emergencial à contaminação.
  • A Anvisa, por sua vez, abriu edital internacional para identificar fornecedores de fomepizol com capacidade de entrega imediata e publicou atos regulatórios emergenciais para facilitar a produção de etanol injetável no país.

A crise evidencia fragilidades no controle da fabricação e comercialização de bebidas alcoólicas, assim como a necessidade de articulação rápida entre governo, órgãos sanitários e rede hospitalar. A decisão da Anvisa revela que, embora o medicamento ainda não tenha aprovação formal no país, o contexto exige uma flexibilização regulatória em nome da saúde pública.

Especialistas pontuam que a eficácia do tratamento com fomepizol é maior nas primeiras horas após a ingestão do metanol o que torna essencial a distribuição ágil e o diagnóstico precoce nos casos suspeitos.

Em nota, o Ministério da Saúde reiterou seu compromisso com a proteção da população e com a agilidade das respostas sanitárias, destacando a importância da colaboração entre instituições nacionais e organismos internacionais para garantir a chegada rápida do medicamento ao Brasil.

“Cada minuto conta quando se trata de intoxicação por metanol. Essa ação coordenada é um esforço conjunto para salvar vidas e proteger a saúde dos brasileiros”, destacou o ministério.

 

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