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‘Há interferência ilegal o tempo todo’, diz relator do Conselho de Ética que investiga Eduardo Cunha

A expectativa é que na primeira semana de junho o parecer vá para votação no Conselho de Ética e, uma vez aprovado, vá a plenário.

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O relator do processo contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética, deputado federal Marcos Rogério (DEM-RO), desabafou ontem contra o que chamou de “interferência ilegal” nos trabalhos dos parlamentares. Rogério tem prazo de 10 dias a partir do depoimento de Cunha, nesta quinta, para dar seu relatório. Mas quer entregar antes disto para que a votação aconteça o mais rápido possível. A expectativa é que na primeira semana de junho o parecer vá para votação no Conselho de Ética e, uma vez aprovado, vá a plenário.

– Não posso antecipar nada. Mas posso dizer que a nossa instrução foi muito rica na colheita de provas e o meu parecer será de acordo com o conjunto destas provas. O que pode variar um pouco é a forma de apresentar os fatos – disse.

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O parlamentar reclamou das diversas manobras da defesa de Cunha e lembrou quando o então vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), aprovou uma questão de ordem segundo a qual o conselho não poderia apurar fatos descritos na Operação Lava-Jato.

– A única instância para se recorrer de decisões do Conselho de Ética é a Comissão de Constituição e Justiça. Naquele momento, eles quiseram, pela vice-presidência, limitar a atuação do conselho. Há interferência ilegal o tempo todo – lamentou.

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Rogério foi claro ao classificar as pressões e interferências e de como enfrentá-las:

– Como Waldir Maranhão está a serviço de Cunha, não basta fazer o certo. Tem que fazer o que é certo e torcer para que o Maranhão não desfaça.

Mageonline
Fonte: Extra

 

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