TRAFICANTES ENVOLVIDOS NA EXECUÇÃO DO CABO UILLIAN SÃO ALVO DE OPERAÇÃO NA LAGOA EM MAGÉ

Mandados de prisão e busca visam apreender armas, telefones e documentos que possam aprofundar as investigações.

A Polícia Civil, com o apoio de policiais militares do 34º BPM, iniciou nesta quinta-feira (2 de outubro) uma operação na comunidade da Lagoa, em Magé (RJ), com o objetivo de dar cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento direto ou indireto no assassinato do cabo Uillian de Oliveira, de 44 anos. Segundo relatos da investigação, o crime foi motivado por retaliação de traficantes ligados ao Comando Vermelho, em resposta à atuação do policial na cidade.

O cabo Uillian foi executado em junho, na cidade de Guapimirim, Região Metropolitana do Rio, após ser seguido por criminosos ao retornar para casa ao término de seu turno operacional.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) apura o caso, com articulação da 65ª DP (Magé). A Polícia Civil, entretanto, não divulgou o número exato de mandados expedidos pela Justiça para esta fase da operação.

VANÇOS INVESTIGATIVOS E PRISÕES REALIZADAS

Antes desta ação na Lagoa, já haviam sido registrados desdobramentos nas investigações:

  • Em junho de 2025, dois homens foram presos sob suspeita de participação no homicídio do cabo Uillian. Um deles já tinha mandado de prisão em aberto por porte ilegal de arma de fogo.

  • Em julho, foram identificados e presos outros envolvidos. A Polícia Civil anunciou que um dos suspeitos foi detido em flagrante por tráfico de drogas durante uma operação conjunta das delegacias da região.

  • Em outra ação, policiais prenderam Gustavo “Flamengo” e Endric Portela Dias em um ponto de venda de drogas na comunidade da Lagoa, que são apontados como ligados ao homicídio.

Essas prisões foram avaliadas como passos importantes, apesar de ainda faltar o cerne da operação: capturar efetivamente os executores, os coautores e localizar os armamentos usados no crime.

Testemunhas próximas ao policial afirmaram que ele era atuava no combate ao tráfico de drogas em áreas dominadas pelo Comando Vermelho.

FOCO DA OPERAÇÃO DE 2 DE OUTUBRO

A ação desta quinta-feira concentra-se na prisão dos principais suspeitos que figuram como executores ou articuladores, bem como na apreensão de armas, munições, celulares, documentos e outros elementos que possam reforçar os laços entre os autores e a facção criminosa envolvida. As forças de segurança esperam colher provas que reforcem a tipificação do crime e elucidem a dinâmica do homicídio.

Até o momento, não há confirmação pública sobre prisões ocorridas durante esta operação específica, tampouco quantos mandados foram cumpridos. A Polícia Civil poderá divulgar balanço oficial em instantes ou nas próximas horas.

IMPACTO E REPERCUSSÃO

O assassinato de um policial militar em serviço ou retorno ao lar gera forte comoção e pressão para respostas rápidas e contundentes. Esse tipo de operação — que envolve ações conjuntas e integração entre Polícia Civil e Polícia Militar — tende a reforçar a credibilidade das instituições perante à população local.

A operação no entorno da Lagoa em Magé, ponto já vinculado às prisões anteriores de suspeitos, é vista como central para fechar o cerco aos líderes e executores do crime. Se bem-sucedida, pode significar avanço decisivo nas investigações, bem como maior sensação de segurança no município e regiões próximas.

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