MOTTA ‘DESAUTORIZA’ LIRA E SÓSTENES E NEGA ACORDO COM OPOSIÇÃO

O presidente da Câmara afirmou que não participou de tratativas sobre o pacote de projetos defendido pelo bolsonarismo e pregou cautela na análise dos temas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou nesta quinta-feira 14 ter feito qualquer acordo com a oposição para encerrar o motim bolsonarista que paralisou o plenário por mais de 30 horas na semana passada. Em entrevista.

Motta declarou que não houve tratativa sobre as pautas defendidas pelos amotinados, como a anistia aos golpistas de 8 de Janeiro e o fim do foro privilegiado, e que qualquer debate sobre esses temas seguirá o trâmite regular do Colégio de Líderes.

Segundo o presidente da Câmara, uma possível revisão das penas dos envolvidos no ataque golpista pode ser discutida com partidos de centro desde que ela não inclua o perdão a quem atentou contra a vida de outras pessoas. Já sobre o foro privilegiado, o deputado defendeu cautela para não transmitir à sociedade uma sensação de impunidade.

Motta também afirmou que seguirá o regimento na apuração de responsabilidades pelo motim e que todas as representações contra parlamentares envolvidos foram enviadas à Corregedoria, que terá até 45 dias para se manifestar antes de qualquer decisão da Mesa Diretora.

Pacote anti-tarifaço será prioridade
Na mesma entrevista, Motta comentou o pacote emergencial apresentado pelo presidente Lula (PT) para mitigar os efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Ele disse que a a resposta legislativa será prioridade no Congresso Nacional e que há consenso para apoiar medidas de defesa da economia brasileira.

O deputado lembrou que o Congresso já havia aprovado a chamada Lei de Reciprocidade, que autoriza o Executivo a adotar contramedidas comerciais, e destacou que Câmara, Senado e governo devem atuar unidos na defesa da soberania nacional, da indústria e dos empregos.

 

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