Ocupação do colégio Balthazar em Piabetá continua

Cerca de 60 alunos ocupam desde o dia 11 de abril.

Ocupação destaqueO Colégio Estadual Prof. Alfredo Balthazar da Silveira-Piabetá

O movimento reivindica melhorias na educação e o fim do SAERJ, prova de avaliação externa que está sendo usada equivocadamente como prova de avaliação bimestral.

O Movimento conta com a ajuda da comunidade e pais de alunos, que doam mantimentos e suporte para a luta estudantil, que inclui o apoio incondicional aos professores em greve.

escola

Apesar da ocupado, os alunos tem uma rotina agitada, onde a faxina e pequenas manutenções são executadas pelos alunos, assim como a comida que é feita por eles. Para dar uma ar de transparência ao Movimento, o grupo criou uma página em uma rede social onde publica diariamente suas atividades e expõe a pauta de todas as reivindicações. Nossa equipe esteve visitando o local na manhã do dia 29 de abril e deparou com um grupo de alunos animados e dispostos a resistir para alcançar seus propósitos. Tarefas como lavagem de banheiro e cozinhar são revezadas, palestras e atividades culturais são realizadas diariamente para que não perder o foco das reivindicações.

ocupação
No Estado do Rio de Janeiro cerca de 70 escolas estão ocupadas, Cada ocupação tem a sua própria pauta de reivindicações. No entanto, grande parte delas tem pontos em comum, como a abolição do Saerj (prova que mede o desempenho das unidades), a abolição do currículo mínimo, a gestão democrática com a participação da comunidade escolar, a abolição de metas, a volta dos porteiros, eleições dos diretores, criação de uma grade de disciplinas eletivas, fim da superlotação e livre organização do Grêmio Estudantil. Em nota, a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) informou que “não vê nos líderes do movimento intenção em desocupar as unidades”. A pasta afirmou que “diante da intransigência, a Seeduc apela aos pais para que conversem com seus filhos, uma vez que são os estudantes sem aulas os mais prejudicados”, entretanto essas manifestações se dão em um período onde 80% dos professores da rede estão em greve.

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Por: Danilo Fernandes, Magé|Online.com 

 

 

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