Polícia investiga as circunstâncias dos homicídios.
Casos ocorreram nas zonas Oeste e Pelo menos duas pessoas morreram e outras três foram baleadas na saída de bailes funk, neste domingo, em diferentes bairros da cidade do Rio de Janeiro. Em Cosmos, na Zona Oeste, uma confusão generalizada terminou com um jovem de 24 anos morto e outro ferido. Já na Zona Sul, no bairro da Glória, um carro com quatro ocupantes foi alvejado a tiros pela Polícia Militar. Na ação, um homem de 26 anos morreu e outros dois ficaram feridos.
Alysson da Silva Pires, de 24 anos, foi baleado durante uma confusão na saída de um baile funk no Cosme Atlético Clube, na Zona Oeste. Em vídeo que circula nas redes sociais é possível ver uma multidão correndo para fora do estabelecimento. Houve gritaria e desespero. Segundo testemunhas, outro rapaz que também estaria no evento foi baleado e socorrido. A vítima não teve o nome e o estado de saúde divulgados. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) abriu um inquérito para apurar a autoria e motivação do crime.
Do outro lado da cidade, na Glória, na Zona Sul, um carro com quatro ocupantes foi alvo de tiros disparados pela Polícia Militar. Apenas o motorista do veículo saiu ileso. Na ação, Guilherme Lucas Martins Matias, de 26 anos, que voltava da comemoração do seu aniversário e outros dois amigos foram baleados. Os três foram levados para o Hospital municipal Souza Aguiar, mas Guilherme Lucas não resistiu aos ferimentos. Um dos feridos, Matheus Coutinho Martins da Silva segue internado na unidade, em condições estáveis.
Segundo o registro de ocorrência feito na Polícia Civil, um PM deu ordem de parada ao veículo, que trafegava pela contramão na esquina das ruas Fialho com Santa Catarina, mas o condutor não teria obedecido. O policial alegou que, ao perceber que o homem no banco do carona estava armado com uma pistola prateada apontada em sua direção, efetuou os disparos contra os ocupantes do carro.
Segundo a PM, o motorista do veículo foi identificado como Guilherme Coutinho Martins da Silva. Após levar as vítimas para o hospital, ele prestou depoimento e foi liberado. Paulo Rhodney, que possui uma passagem na polícia por corrupção de menores, resistência, desacato e receptação, também foi ouvido e liberado em seguida.