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Câmara prepara relatório final de cassação do Prefeito de Magé

Defesa de Nestor Vidal na Comissão Processante, foram de alegações de total desconhecimento de fatos acusatórios imputados a sua administração.

Nector

Hoje, segunda-feira 21/3, terminou a fase de defesa do prefeito frente as acusações de denúncias protocoladas na Casa de Leis envolvendo possíveis irregularidades na Folha de Pagamentos do órgão municipal, bem como o envolvimento de contratos firmados entre a Prefeitura Municipal e a Clínica Cidade, de ex-propriedade de Nestor Vidal de Moraes Neto.

Funcionários

Ouvidos pela Comissão Processante, testemunhas confirmaram fatos que podem levar o prefeito a perder seu mandato de governante da cidade. Um ex-funcionário confirmou que trabalhava no sítio do irmão do prefeito e recebia seu salário pago pela prefeitura. Outro servidor declarou que foi exonerado e estranhou que seus pagamentos eram feitos com regularidade pela prefeitura, sem sequer jamais, receber um centavo desses proventos. Uma Comissão Especial de Inquérito, instaurada pela Câmara para apurar denúncias na Folha de Pagamento, pode deflagrar a justificativa de pedido de cassação e afastamento do prefeito em face de várias irregularidades.

No segundo caso, o envolvimento da participação da Clinica Cidade, cujo ex-proprietário era o atual gestor administrativo e prefeito da cidade, pode complicar ainda mais a gestão do atual prefeito municipal. Declarações de Conselheiros Municipais de Saúde, alegam total desconhecimento de valores e como se dava as relações entre o Poder Público Municipal com a Clinica Cidade, muitos dos declarantes afirmaram que só tomaram conhecimento dos valores por ocasião das Comissões de Inquérito. Um dos membros do Conselho Municipal de Saúde, Marilene Formiga, declarou em entrevista ao Magé|Online.com, que existem ações tramitando no Ministério Público Estadual, pedindo para que o Conselho tomasse parte nas decisões na gestão da Saúde, e que sempre eram impedidos de emitir qualquer opinião sobre o direcionamento das decisão.

Marilene

Segundo ainda oitiva da Comissão Processante, o prefeito Nestor Vidal, em sua defesa, declarou que todas as secretarias tem autonomia para decidir sobre assuntos pertinentes as suas pastas e tanto secretários quanto órgãos fiscalizadores, eram chamados a participar das decisões, contradizendo as alegações do Conselho de Saúde. Quanto ao fato de ser ex-proprietário da Clinica Cidade, Nestor declarou não ver nenhum problema. A Comissão Processante por sua vez, declarou estranheza que duas ex-funcionárias da Clínica Cidade, Cassia e Claudia, terem comprado a Empresa pela quantia de R$ 5.000,00 (Cinco Mil reais), valor irrisório pelo MP, classificando a transação como ato de doação, continuarem fornecendo serviços de exames laboratoriais e de imagens, cujo o objeto contratual da Clínica, no caso de imagens, não habilita a Empresa a prestar essa modalidade operacional, ferindo preceitos técnicos, comprometendo até mesmo a saúde de pacientes.

Segundo críticos que acompanham a atuação da Comissão Processante, os fatos são relevantes e devem ser analisados pela Casa de Leis, que deverá emitir relatório nas próximas semanas em desfavor do Prefeito. Caso as denúncias sejam comprovadas com a devida materialidade das provas e comprovações testemunhais, dificilmente Nestor continuará como chefe do executivo.

Crlinhos

Vereadores ressaltaram que tais investigações, prerrogativas dos edis na manutenção da probidade administrativa, datam de 2014 e que não há motivação política nas decisões do Legislativo para tirar o prefeito de suas atribuições de governante da cidade, como alega repetidamente o gestor. Todavia esclarece os vereadores, “Fomos eleitos pelos munícipes para fiscalizar o executivo, assim temos comprido nosso compromisso, vamos concluir nossos trabalhos com a transparência e legalidade as quais nos submetemos. Nosso desejo é que tenhamos um governo comprometido com a probidade administrativa, com uma gestão séria, dirigida ao crescimento e desenvolvimento da cidade a bem da população e dos contribuintes. Exercemos nossas obrigações, estamos a disposição da sociedade, não inventamos factoides ou imputamos fatos que não sejam verdadeiros. Se há responsabilidade por fatos irregulares, os que cometeram serão punidos, observando as regras impostas pelas leis, as quais somos guardiões por escolha legítima da população.” Declararam os vereadores.

O que há de se lamentar, é que Magé sofre mais uma vez com práticas de má gestão e descaso dos governantes, proporcionando retrocesso, empobrecimento e angustia da população, que a cada dia amarga de problemas crescentes das cidades. Que Deus Ilumine nossos representantes para que tenhamos dias em que possamos nos orgulhar da política, viver com certeza que os impostos sejam revertidos em melhorias e conforto para a população, cortando caminho da corrupção e de gestores inescrupulosos.

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Antonio Alexandre/Magé|Online.com

 

 

 

 

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